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Valorizando pessoas…

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Em Nova Serrana, desde sua remota história como também em muitas outras cidades, existiram pessoas importantes. Personalidades que não deixaram seus nomes registrados no curso da história, por falta de reconhecimento público municipal e popular.

Existe uma pessoa que faz parte da história evolutiva desde a década de 80 e que na minha concepção é tão importante, quanto as maiores e mais importantes personalidades daqui ao longo de toda nossa história, mas que nunca recebeu sequer um cumprimento de agradecimento, um reconhecimento, tanto que até hoje, nem sequer havia sido lembrado e garanto que muitas das atuais autoridades, nem sabem que ele existiu, de sua importância e muito menos de tudo que ele fez por nossa cidade.

Para se ter uma ideia, quando aqui ainda não existia internet, não tinha faceboock, nem WhatsApp, acho que não tinha Sky e nem outros tipos de TV a cabo, essa pessoa trazia notícias da atualidade do mundo inteiro, trazia moda, trazia novidades, trazia informações.

Me lembro muito bem de toda sua história, de toda sua simplicidade, de toda sua humildade. Lembro o quanto era solícito com todos. Não existiam muitos recursos e as pessoas lhe pediam muitos favores e ele por sua vez não media esforços para atender.

Acredito que ninguém nunca o viu triste ou nervoso. Mesmo enfrentando muitas dificuldades que só ele mesmo sabe contar. Sempre estava com um sorriso no rosto e de bom humor.

Muitas e muitas vezes as autoridades eleitas, em nome do progresso lhe mudavam de lugar e na maioria das vezes lhe instalavam em um local de menor destaque. O que sempre lhe causava algum tipo de prejuízo pessoal e/ou profissional. Mesmo assim ele nunca desanimou.

Acho que agora, vocês vão lembrar de quem estou falando, aqui não tinha rádios e nenhum um tipo de mídia. O Jornal O Popular começava sua trajetória, (hoje de sucesso). Tudo era muito difícil. Era assim que era a vida, quantas e quantas vezes as senhoras da época, lhe encomendavam revistas de modas, homens distintos que queriam jornais de renome do Estado e adquirir a nova revista placar.

As moças queriam pôsteres de cantores famosos, noticiais de atores de novelas, os meninos tinham interesse em figurinhas e seus respectivos álbuns, assim era a vida sem celular. E com poucos recursos, mas com muita boa vontade, essa personalidade não deixava nada faltar.

Essa pessoa, ainda vive por aqui e passa por nós, pelas nossas ruas e muitas vezes nem é notado. Mesmo aqueles que o conheceram desde aquela época, de repente ainda não se deram conta da sua importância para nossa história, e todos que aqui viveram principalmente na década de 80 vão lembrar desta pessoa e com certeza, com carinho e saudade.

Eu estou falando do grande Jairo Jose da Silva, o famoso Jairinho da banca de revista. Portanto, eu reconheço e admiro esta personalidade e aqui quero externar minha homenagem prestando com muita honra a minha continência.

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