Economia
Tarifaço: especialista avalia as consequências para a economia nacional

A discussão em torno do chamado “tarifaço” ganhou palco no mundo todo, gerando reações em cadeia na política, no setor produtivo e entre os consumidores.
O termo se refere à série de aumentos previstos em tarifas e impostos, anunciados ou em análise pelo governo dos Estados Unidos, com o objetivo de compensar perdas na arrecadação e equilibrar as contas públicas.
Especialistas em política e desenvolvimento econômico consideram improvável que as medidas do presidente Trump consigam reverter um processo que começou na década de 1970. Entre 2001 e 2023, a produção industrial dos EUA caiu de 28,4% para 17,4%l, segundo dados da Casa Branca.
Mas, por outro lado, eles apontam que alguns objetivos do presidente podem ser alcançados, devido ao controle que Washington ainda exerce sobre a economia do planeta.
Já o que interessa aos brasileiros é saber como esse “tarifaço” pode afetar o país e foi atrás de uma explicação que o Jornal da Manhã conversou com o economista Eduardo de Almeida Leite:Eduardo Leite também chamou atenção para o maior problema do Brasil e ele é interno, estando atrelado aos gastos do governo: E ainda sobre o “tarifaço”, o economista afirmou que os americanos também sofrerão com ele:Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com a maior queda do PIB em função do “tarifaço” de Donald Trump. Sob impacto direto das tarifas de 25% sobre o aço e alumínio importados, a economia mineira pode perder cerca de R$560 milhões nos próximos cinco anos. Já o estado de São Paulo será o mais prejudicado, com uma perda de R$1,6 bilhão no PIB. Os setores mais prejudicados serão a siderurgia e a metalurgia.
Fonte: Rádio Santa Cruz FM https://www.radiosantacruzfmg.com.br/parademinas/noticia/84793/0/tarifaco-especialista-avalia-as-consequencias-para-a-economia-nacional