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Sensacionais – Jornalistas

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Sempre ouvimos de populares a expressão sensacionalista como uma forma depreciativa do trabalho que muitos veículos da imprensa exercem.

Essa expressão vem sendo atrelada ao fato de que veículos usam de manchetes chamativas para criar no leitor o interesse de que a matéria e seu conteúdo sejam apreciados e compartilhados.

Foi dito, no entanto por alguns ilustres ligados ao governo municipal que as manchetes que são veiculadas na cidade, em veículos de imprensa, relacionadas à CPI dos contratos tem sido sensacionalistas.

Diante dos fatos e de certa omissão, ou melhor, inércia de grande parte dos veículos de comunicação da cidade, apontamos que apenas um impresso tem abordado de forma mais incisiva os detalhes por maiores e por menores, do que tem acontecido, e este é o Popular.

Sendo dessa forma o que nós desta redação acabamos entendendo é que fomos chamados de sensacionalistas, e aqui vamos assumir a carapuça e abaixo vamos explicar o por que.

Somos sensacionalistas (com manchetes chamativas), porque temos a necessidade de fazer com que os secretários, os políticos, os empresários e todos que tem interesse em ver a cidade crescer, tenham o mínimo de curiosidade de ler o que de fato tem acontecido em Nova Serrana.

Quando ressaltarmos, por exemplo, em nossas capas, que a cidade teve um crescimento empresarial de 18%, ou quando apontamos “Referência Nacional”, relacionando o crescimento à geração de empregos, nenhum secretário, ou qualquer que seja o político em questão sequer teve a hombridade de parabenizar pelo material escrito.

Não comentaram sobre o material escrito porque os bajuladores de plantão, os comissionados (com o perdão da generalização) que passam o dia debatendo política em grupos, como se fossem torcedores de Cruzeiro e Atlético, enquanto deveriam trabalhar, não tem interesse, ou capacidade intelectual de buscar informações positivas e entregar aos seus comandantes.

Somos sensacionalistas apenas quando o pau bate em Chico, porque quando acerta o Francisco, os aplausos vêm com elogios que massageiam o ego, mas não nos tira de nossa realidade.

Nós sabemos que parte do que dizem por ai elogiando e criticando faz parte de um jogo que permanece até a próxima manchete, e se ela não for positiva aos interesses particulares, com certeza serão refutadas.

E ainda falando de elogio, é muito fácil chamar jornalista de imparcial, quando a imparcialidade lhes favorece. É muito fácil chamar alguém de competente, quando a mesma, está relacionada ao interesse e ganho pessoal.

Difícil mesmo é ter a capacidade de ver a competência no trabalho de quem, encontrou pautas a serem questionadas, e assim os fez. E por entender que o interesse da informação está além dos ganhos comerciais e pessoais, se tem o compromisso com a verdade além das vertentes políticas.

Como não estamos inertes a Nova Serrana e suas peculiaridades, por aqui, uns são de Paulo, outros de Joel, a quem seja de Euzébio e outros são de Fábio, mas O Popular, este não pertence a nenhum político, e por não nos vendermos aos caprichos e achismos que justamente criamos a nossa identidade e autonomia.

Se tiverem um pouco de competência e inteligência vão olhar para nossas páginas e ver que criticamos Joel com os vários e a nosso ver, desmerecidos apostilamentos. Se abrir os olhos e nossas edições anteriores, verão inclusive um infográfico apontando os processos e polêmicas de Paulo Cesar.

Quando nos chamam de sensacionalistas, no fundo não entendemos como criticas, e sim com o fato de que somos SENSACIONAIS-JORNALISTAS, cumprindo nossa missão com a verdade, afirmando com segurança os fatos, e se por acaso, algum dos engravatados entrarem testemunhas e saírem investigados, sem dúvidas, essa manchete estará em letras garrais nas capas de nossos jornais.

É justamente por esse compromisso que somos O Popular, e DAMOS A NOTÍCIA ASSIM COMO ELA TEM QUE SER DADA.

 

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