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” Que tiro foi esse” … Paulo Cesar de Freitas?

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“É muito mais difícil matar um fantasma do que matar uma realidade”

Essa frase traduz bem o que tem acontecido no campo político de Nova Serrana.

No meio onde “cobra come cobra”, como foi colocado no editorial da edição desta quinta-feira, dia 22 de fevereiro, o risco maior não tem sido aqueles que são vistos, que estão declaradamente na guerra, mas sim os fantasmas que ficam por detrás dos bastidores assombrando a vida dos atuais políticos.

Nos filmes de ação por exemplo, o Sniper, é o atirador mais ardiloso, ele fica a espreita de um lugar privilegiado, onde ele tem uma visão ampla dos acontecimentos e fica é claro, encoberto, escondido, dando seus tiros e vitimando os inimigos que não conseguem ao menos saber de onde vem as balas, elas apenas matam, e como um fantasma que não é encontrado, o atirador faz suas vitimas.

E na política de nossa cidade, acreditem, existe um atirador que tem jogado como um fantasma. Isso mesmo caros leitores, Paulo Cesar de Freitas é um fantasma que tem feito estrago no que entendemos como democracia.

O ex-prefeito não se satisfaz com todo o histórico de corrupção que prejudicou e muito o crescimento de nossa cidade, afinal, apenas com o dinheiro do Nacional pelo menos uma unidade de saúde poderia ter sido construída e prestaria serviços coesos e necessários para milhares de pessoas de comunidades que necessitam desse alento. Ele ainda articula, manipula e agora deu um tiro que até o momento foi certeiro.

O fantasma ainda tem a política na mão, ele ainda tem o poder de manipular e fazer com que o jogo siga suas regras, suas cartas, suas ordens e a formação na câmara da comissão permanente de finanças faz parte desse jogo.

Parafraseando o funk, “que tiro foi esse?”, esse causou um arraso no que se entende como moral, afinal, uma comissão composta por três vereadores do mesmo grupo, grupo subsidiado com sua força política e que tem intuito de tornar a vida de Euzebio mais difícil, foi certeiro.

A comissão que pode mudar seu posicionamento perante a nova apresentação das contas rejeitadas do prefeito, agora é composta por três nomes que são seus. E se a Câmara acompanhou o relatório do relator em situação passada a tendência é que em um futuro próximo, antes das eleições para deputado, tomem o mesmo norte.

Porém algo não foi pensado. O relator do antigo parecer é o vereador Valdir Mecânico (PCdoB), que anteriormente era o líder do executivo na casa, e agora faz parte do grupo de oposição a Euzebio.

Valdir deu parecer contrário as contas do ex-prefeito, e agora, caso a virada de mesa aconteça, caso Paulo com seu pozinho de pirim$ pim$ pim$, consiga reverter a situação na ju$tiça, seu posicionamento será mudado?

Vai ser muito feio se o vereador depois de mudar de lado, também mudar de posição, e seguir a favor do político que foi taxado como inelegível após sua “ANALISE CRITERIOSA”, entender que Paulo cometeu crime de improbidade administrativa e por isso devesse ser colocado como inelegível.

O tiro, caros leitores, poderia sair pela culatra, poderia porque o nome desse jogo é Política, e Paulo aqui não é nada além de um fantasma, alguém que não é visto nos bastidores políticos da cidade a anos, alguém que por muitas vezes foi atacado, mas ainda não foi efetivamente morto.

Talvez o ex-prefeito fosse na verdade um personagem da tão famosa série “Game Of Thrones” (jogo dos tronos). E se for assim ele provavelmente é o rei das ilhas de ferro, faz parte da família Greyjoy, um povo que tem como lema a frase “O que está morto não pode morrer”, e talvez seja por esse motivo que matar o maior fantasma da política nesse jogo de poder seja algo mais complexo do que se imagina.

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