Por uma política mais resiliente e inteligente

Até que ponto oposição e situação são algo saudoso, benéfico, e grandioso para a política de uma cidade, estado ou país?

Para os lados de Brasília a oposição conseguiu minar o governo a ponto de determinar a queda de uma presidente sem que fosse determinado um objeto que causasse a cassação de Dilma Roussef, e antes que nos joguem pedras, não acreditamos que ela era inocente, mas os motivos que causaram sua cassação foram mais políticos do que realmente administrativos.

Sim acreditamos que petralhas, coxinhas e o resto da banda tem muita culpa no cartório sim, Lula deve continuar preso, mas a introdução falando sobre oposição em Brasília foi para pontuar um momento que vivemos em nossa cidade.

Por incrível que pareça as comparações estão mais próximas do que se imagina, claro em proporções menores, mas se você caro leitor, olhar bem, vai perceber que a patifaria politiqueira de Brasília está presente por aqui.

Todas as semanas denúncias, acusações e mais imundices tem brotado da terra como em uma mina que abundantemente brota água, ou trazendo para Nova Serrana, e mais bem relacionado a política, brotam denúncias como sai do chão esgoto na rua Joanita de Freitas, atrás do Presídio, problema que já foi notificado na prefeitura, como diz nossos leitores, mas ainda não foi solucionado.

A conduta política dos vereadores, secretários, prefeito e envolvidos nas tramas e administrações da cidade estão se revelando sujas e tem praticamente se caracterizado como ataques pessoais.

No meio de um disse que me disse que culmina em denúncias no Ministério Público e tapas na mesa, para claro responder vídeos e palavras fortes ditas em redes sociais, levam o processo de oposição que anteriormente aplaudimos, se tornar fedorento e tão nojento quanto o esgoto a céu aberto atrás do presídio e muito provavelmente em outros cantos da cidade.

Diferentes linhas de pensamentos servem para construir um raciocínio que coloca a administração em rumos salutares, que aponta solução e medidas para que os políticos da cidade tenham resiliência em administrar e conduzir a cidade nos rumos do desenvolvimento.

Mas em nossa cidade a politica tem se mostrado quase que uma briga bairrista, onde cada um tenta ferir ao coleguinha da forma mais forte possível, para que assim, se possa colher os frutos sozinho, ou quem sabe, poder promover em paz aquilo que os opositores não permitirão.

Não falamos aqui das denúncias populares e fiscalização de vereadores, falamos aqui das coisas pequenas, das conversinhas, da fofocas, das mesquinharias que os políticos tem se prestado na cidade.

Com as pequenices vem os prejuízos. A situação deveria dar a mão a palmatória e entender que a estratégia da presidência da Câmara e de seu grupo em oposição ao prefeito foi brilhante. Engessaram o orçamento, aprovaram emendas que obrigam a realização das obras e ainda deu um xeque no prefeito, que durante 2019 terá que pedir benção aos vereadores em busca de subvenção e créditos especiais.

É importante lembrar que tudo isso ocorreu devido a perda da presidência e falta de tato do executivo para com os vereadores, que formaram um grupo forte que, conduzido ou não pelas forças ocultas tem feito um trabalho pesado de oposição.

Por outro lado, está na hora da oposição mantar essa inteligência também em suas declarações e denúncias, em suas imposições contra o executivo e agir de forma ainda mais estratégica e articulada.

Na ciência da comunicação se tem uma teoria que explica que o excesso de informação torna a informação sem valor. O excesso de conteúdo tira o valor do conteúdo. E da mesma forma tem acontecido na política de nossa cidade.

De tanto tentarem tornar o outro mal falado, acabam pecando por não serem estratégicos e ai um trabalho consistente de oposição se torna politicagem.

O cenário político da cidade é benéfico, desde que os integrantes dos dois poderes sejam mais coesos, inteligentes e resilientes, afinal,  chover no molhado não tem valor, chover no esgoto muito menos.