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Por um laxante político eficiente!

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Como não escrever sobre a lambança do judiciário brasileiro no último fim de semana fechando com “chave de ouro” a nossa eliminação da Copa na Rússia?

Nós, brasileiros, que vivemos há anos no país do futebol e do carnaval agora podemos estufar o peito e dizer, que somos o país “das aberrações judiciais”. Todos nós acompanhamos o passo a passo de uma disputa, onde desembargadores, juízes, advogados e parlamentares tomaram conta dos noticiários e conversas em redes sociais.

É assim que acontece num país acostumado a deixar de lado questões de importância. Entre uma cerveja e outra, os suspiros ensaiavam torcidas pela libertação ou prisão do ex-presidente Lula. Mas o fato é outro e muito mais terrível.

O fato mostrou a falência de uma instituição até então intocável, não fosse os desmandos do ministro Gilmar Mendes, com seus arroubos de arrogância jurídica. O país transformou-se num picadeiro de mau gosto e chegamos a imaginar uma forma menos circense de pedir um “basta” aos arranjos orquestrados por petistas e outros, para libertar o único presidente preso na história política brasileira.

Acabo de ler um texto enorme escrito pelo Renan Quinalha, professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no qual ele faz um malabarismo intenso sobre a novela que teve início antes mesmo do impeachment da ex-presidenta Dilma.

Foi como se eu estivesse dormindo todo este tempo, se não lesse jornais ou tivesse informações sobre os fatos acontecidos. O nobre professor quis mostrar o quanto somos idiotas no contexto da política e a sensação foi uma só: “fique quieto porque você não sabe de nada!”

Bem, a este professor quero dizer apenas uma coisa: “vá se danar com toda essa prosopopeia verbal”. Não vejo solução para o Brasil que não seja através do meu voto dia 07 de outubro, quando eu, sozinho com minha consciência terei o verdadeiro poder de escolher o que quero.

Por isso tenho a convicção, que o grande momento para todos nós está na escolha de deputados e não de governadores ou presidentes. São os parlamentares estaduais e federais os únicos que podem ajudar o país, porque ainda estão em escalões inferiores, mas grandes o suficiente para derrubarem projetos farsantes. Acho que era isso que tinha a dizer.

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