Após ser alertado que teria o avião abatido porque fazia um voo clandestino, em Rondônia, um piloto fez um pouso forçado em área de mata. Ele e o passageiro ainda colocaram fogo na aeronave, correram até uma estrada, onde conseguiram render o motorista de uma ambulância e o obrigaram a dirigir em fuga. Mas a dupla acabou presa. Ambos são suspeitos de integrarem um grupo envolvido em tráfico internacional de drogas.
Um avião da FAB interceptou o pequeno avião quando sobrevoava Rondolândia, no Mato Grosso, próximo à divisa com Rondônia. O piloto do voo clandestino recebeu os comandos previstos na “Lei do Abate”, que prevê disparos para alertar em caso de desobediência à ordem de pouso em aeroporto mais próximo.
O piloto desconhecido ignorou todas as ordens e pousou ilegalmente na floresta, na Terra Indígena Zoró. Antes de iniciar a fuga por terra, ele e o passageiro atearam fogo na aeronave, que rapidamente foi consumida pelas chamas.
A prisão ocorreu após o acionamento das polícias Civil e Militar de Rondônia. A Polícia Federal não informou como chegou ao passageiro. Também não deu o nome dele nem do piloto. Apenas disse que ambos foram levados para a Delegacia de PF em Ji-Paraná (RO).