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O que cair na rede é peixe

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Se eu fosse avaliar o que é mais triste na política de hoje, sem titubear eu diria que é a guerra da informação.

Nessa batalha suja e nefasta do dia a dia conseguiram acabar com a credibilidade de jornais e jornalistas. Cada um se agarra em razões subjetivas, onde a hipocrisia se mistura profundamente com intenções pessoais do simples “ganho pelo ganho”.

Um exemplo melancólico é o jornal Folha de São Paulo. Era impossível imaginar que um veículo tão prestigiado fosse pagar micos indigestos promovidos por seus repórteres e editores, que perderam a ética profissional para revanchismos baratos fomentados pelo lado de lá que não gosta do de cá.

A Rede Globo, considerada a “deusa platinada” por milhões de brasileiros omite, esconde, distorce, sacaneia literalmente alguns fatos para esconder uma dívida impagável contraída por pressões a políticos em seus noticiários. Seguindo esse comportamento, dezenas ou centenas de outros veículos de comunicação, também se perderam e abriram espaços para as redes sociais, que por um lado tornou livre o pensamento de milhões de pessoas, mas alimentou milhares de débeis mensageiros do caos fabricados em Iphones, tablets, notebooks e todo tipo de parafernália de acesso à internet.

Acompanhei uma entrevista do presidente Bolsonaro em Nova York, quando jornalistas sedentos pelo sensacionalismo barato tentavam confundir o entrevistado numa clara tentativa de armar a “pegadinha” do dia. O mais triste nessa história somos nós, que de meros espectadores muitas vezes nos transformamos em “massa de manobra” sem perceber, porque nem sempre temos informações corretas, mas sim a confirmação do que querem plantar na nossa sociedade.

Recentemente um político declarou, que não é a favor da proposta da reforma de previdência simplesmente porque assim estaria garantindo a reeleição do atual presidente.

Ora, meus amigos! E a proposta de se construir uma nova política, onde fica? E a tal renovação que pedimos e manifestamos nas urnas, onde está?

Em Nova Serrana permanecem os mesmos problemas com roupagem e formatos diferentes. Assistimos na última reunião da Câmara Municipal uma manifestação estranha aos conceitos democráticos, quando “Junior”, filho de uma figura política da cidade perdeu completamente a noção de respeito e ridiculamente possuído por delírios e rompantes fomentava agressões gratuitas a quem prestava esclarecimentos à população.

A gestão atual, que deveria impor atitudes para a construção de uma nova forma de fazer política se perdeu e agora está fumegando com as mais tristes reações. Até mesmo a divisão geográfica da cidade se tornou uma forma de justificada demarcação, quando a própria prefeitura se refere à “parte da lá e a parte de cá da rodovia”.

Temos vereadores afastados e outros recém-chegados. Temos um prefeito perdido e ex-prefeitos contidos em suas estratégias. E aquele que disparou que “alguém não fez mais que sua obrigação” continua tentando, ao menos, explicar de forma razoável, por que nem o dever de casa conseguiu fazer até agora. Dois anos e seis meses de mudanças e ainda não encontramos nada de novo.

Continuo acreditando no jornalismo imparcial, investigativo e leal aos princípios da informação. Redes sociais são apenas redes e o que cair nela… É peixe!

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