Colunistas
O botão nosso de cada dia.
Poucas pessoas percebem a importância do botão na nossa vida.
Precisamos dele pra tudo, desde fechar uma camisa até promover uma hecatombe nuclear acabando com todas as espécies vivas sobre o planeta. Os botões vieram chegando de mansinho, sem causar alardes e nem chamar a atenção e “Pahh!” Tomaram conta da nossa vida.
Você já se imaginou entrando num banco e ao procurar um caixa rápido descobrir que não tem botão para fazer a operação? E as conversas no instagran, whatsapp, Facebook, como seriam sem os botões de acesso?
Os botões estão cada vez mais sofisticados e prontos para a batalha final das novas tecnologias que querem sua extinção. O comando de voz é uma ameaça real aos botões, mas eles (os botões) ainda estão se entrincheirando naquele dispositivo indispensável, que atende pelo nome de “on/off” que está em todo lugar. Isso mesmo! Não basta a tecnologia de voz querer dominar o espaço dos botões, ele ainda continuará reinando por muito tempo. Botões são práticos, modernos, simpáticos, prestativos, funcionais e maravilhosamente úteis.
Quando ele falta numa blusa ou camisa geram tanto desconforto, que nos sentimos nus e expostos. Se faltar um botão no elevador ficamos paralisados e por aí vai. Botões são ótimos e divertidos: quem nunca saiu com os amigos disparando as campainhas dos vizinhos apertando os botões e prendendo eles com palitos ou durex?
E quanta intimidade os botões proporcionam, como aquele “aperte o oitavo, por favor”, que o levará pra casa ou ao encontro marcado nos arranha céus! É preciso compreender os botões e seu papel social. É preciso dar lugar de destaque aos vários e ousados formatos dos botões na nossa vida. O botão “vermelho” pode disparar os temidos mísseis atômicos, o botão verde libera a passagem, o amarelo chama nossa atenção. O botão preto, com certeza deve ser terrível e o branco pode até salvar vidas.
Botões estão em toda parte: em casa, no trabalho, na rua, no transporte, na oficina, no médico, nos prédios, jogos, celulares, computadores ou onde mais se possa pensar, porque neles estão as chaves que libertam. Os botões podem mudar o mundo e, eu aqui “com meus botões” penso muito no desenrolar das dúvidas e apertos, aqueles mesmo que chegam a nos deixar “com o botão na mão”.
E viva o botão, viva a liberdade contida nele, viva a segurança, o divertimento e tudo o que esta engenhosa criação nos faz, depois de milênios de existência. Que cada um tenha o seu botão de cada dia…Ou apenas um dia dedicado ao seu botão!