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Ministério da Saúde lança campanha de prevenção ao HIV e anuncia que fará intervenção em blocos carnavalescos.

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Pare, pense e use camisinha. Esse é o slogan da campanha de combate ao HIV lançada na última sexta-feira, dia 22 de fevereiro, pelo Ministério da Saúde.

Neste ano o foco, são homens jovens, com idade entre 15 e 34 anos, isso porque os dados da pasta revelam que 73% das novas infecções contabilizadas no país são registradas entre pessoas do sexo masculino.

Ainda segundo os dados do Ministério da Saúde, do total de novas infecções entre os homens, 75% são na faixa etária de 15 a 39 anos.

Intervenção nos blocos carnavalescos

De acordo com o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, blocos carnavalescos contarão, este ano, com “homens-camisinha” que vão circular entre os foliões para destacar a importância do uso do preservativo.

Ao todo, 129 milhões de unidades serão distribuídas, sendo 12 milhões já com nova embalagem, que faz alusão a equipamentos eletrônicos, de uso comum entre os jovens.

Ações de prevenção serão realizadas em Salvador, Recife, Olinda e no Rio de Janeiro.

Segundo o Ministro da saúde, a opção sexual é o que menos importa no momento, o objetivo é combater a infecção com as Doença Sexualmente transmissíveis, em particular o HIV. “Não importa a orientação sexual. É o comportamento de risco que pode, muitas vezes, fazer do nosso maior e melhor carnaval uma memória triste. Vamos fazer um grande carnaval. Vamos fazer um grande ano. E vamos fazer um ano de consciência em relação à sua responsabilidade com o seu corpo e com o corpo das pessoas quer você ama”, avaliou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Números

Atualmente, cerca de 866 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 694 mil foram diagnosticadas, enquanto 172 mil não sabem que são soropositivas. Um em cada cinco novos casos de infecção ocorre entre homens de 15 a 24 anos.

O uso da camisinha nessa faixa etária, segundo o ministério, vem caindo. Em 2004, o índice era de 58,4% entre os que têm parceiros eventuais e, em 2013, passou para 56,6%. Já entre os que têm parceiros fixos, a queda foi ainda maior – de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013.

Jovens de 15 a 24 anos também são os que menos se tratam após o diagnóstico. Os números mostram que 44% dos 22 mil brasileiros diagnosticados com HIV nessa faixa etária não estão em tratamento antirretroviral.

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