Escravidão
Minas Gerais permanece na liderança da ‘lista suja’ do trabalho escravo
O objetivo do registro é dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão.
Minas Gerais continua liderando o ranking de empregadores inseridos na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (10/10), destaca empresas e pessoas de todo o Brasil com ações judiciais por terem submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.
De acordo com a relação, no último ano foi totalizado 727 empregadores com processos trabalhistas por submeter funcionários a trabalhos forçados, jornadas exaustivas e condições degradantes no país. Do total, 165 foram em Minas, número que representa 22% da lista e a liderança do ranking.
Entre as principais atuações econômicas com maior número de empregadores condenados estão “a agricultura, carvoarias, cultivo e colheita de café, construção civil, trabalho doméstico e indústria da fiação”. Por esta razão, a maioria dos cadastrados são de fazendas, sítios, fábricas e indústrias.
Foto: Ana Luiza Soares – Com informações de Estado de Minas: https://www.instagram.com/p/DA9oThxsDCY/