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Marcio Lacerda quer chapa composta por nome do interior e Jaiminho é a bola da vez

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Após o Carnaval se a preocupação dos brasileiros for além da Copa do Mundo já estaremos em pleno período eleitoral, período esse que promete ser valoroso para o centro oeste mineiro.

De acordo com matéria publicada no jornal O Tempo, o pré-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSB, Marcio Lacerda, já começou a procura por um nome para compor sua chapa nas eleições deste ano e segundo publicado o nome de Jaime Martins é o preferido para composição da chapa para o governo de minas.

A matéria expõe que a preferência do ex-prefeito de Belo Horizonte, segundo fontes do partido ouvidas pela reportagem, é que o candidato a vice tenha uma base consolidada no interior do Estado, para equilibrar a chapa.

A medida acontece pelo fato de que Márcio Lacerda é mais conhecido na região metropolitana da capital mineira. As conversas envolvem partidos como PDT e PSD, partido de Jaime Martins com o qual o processo de negociação estaria mais adiantado.

No fim de 2017, o PSD chegou a informar em reuniões partidárias que o deputado federal Jaime Martins, mais conhecido como Jaiminho, iria concorrer ao comando do Estado, o anúncio no entanto foi tratado como uma estratégia da legenda para atrair mais nomes dispostos a lutar por vagas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e na Câmara dos Deputados neste ano. No entanto, a sigla inicia agora a costura de um acordo com lideranças socialistas.

Grande adversário de Jaiminho

Além de Jaiminho, o deputado federal Marcos Montes (PSD) estaria sendo sondado na agremiação para compor a chapa encabeçada por Lacerda. Os dois parlamentares têm uma base coesa, principalmente no interior de Minas Gerais. Enquanto Jaiminho tem um trabalho mais concentrado na região Central do Estado, Montes possui mais aliados no Triângulo Mineiro.

Porém, de acordo com um interlocutor ligado ao processo de construção de candidatura, neste momento, Marcos Montes teria a preferência por parte do PSB para ocupar a vaga por ser de “mais fácil trato” e menos “cabeça-dura” que Jaiminho.

Os socialistas avaliam que um nome do interior vai ajudar a “balancear” a chapa, e, por mais que o ex-prefeito da capital mineira já tenha visitado cerca de 150 municípios, o entendimento é que esses encontros, por si sós, não são suficientes para fidelizar lideranças políticas e comunitárias.

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