Saúde

Mais da metade dos pacientes com cânceres relacionados ao tabaco não sobrevivem

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Imagem: Divulgação/Freepik

Mais da metade dos pacientes diagnosticados com algum dos tipos de câncer relacionados ao tabaco no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como no caso de um tumor no esôfago. A lista inclui ainda neoplasias malignas na cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga.

Os dados fazem parte do estudo “Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão”, divulgado nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, pela Fundação do Câncer. A publicação analisou incidência, mortalidade e letalidade de sete tipos de câncer e reforça que o cigarro se mantém como um dos maiores causadores da doença e mortes evitáveis no país.

O consultor médico e coordenador do estudo, Alfredo Scaff, destacou que o objetivo, mais uma vez, é chamar a atenção da população, mostrando os risco do tabagismo, principal responsável pelo câncer de pulmão, mas também de outros tipos.

“Fomos atrás de saber quais são esses cânceres e qual é essa importância. Estudamos sete tipos de câncer que apresentaram fortíssima correlação com o tabagismo e com alta mortalidade e letalidade”, disse, ao explicar que a mortalidade se refere à quantidade de óbitos dentro de uma população, enquanto a letalidade abarca a força com que uma determinada doença leva os pacientes à morte.

O câncer, atualmente, representa a segunda maior causa de morte no Brasil, somando 239 mil óbitos em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os cânceres tabaco-relacionados analisados no estudo foram responsáveis por 26,5% das mortes por câncer em 2022 e representam 17,2% dos novos diagnósticos estimados para este ano.

Imagem: Divulgação/Freepik – Com informações de Hoje em Dia: https://www.instagram.com/p/DC4wqB1xwH5/

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