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João Dória e o seu ousado plano!

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João Dória convidou para integrar sua equipe em São Paulo, Henrique Meirelles, candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado pelo MDB.

Meirelles, ocupa a pasta da Secretaria de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo; voltando um pouco no tempo nas eleições presidências do ano passado o desempenho do então candidato Meirelles, não foi dos melhores, terminou em 7º lugar; Meirelles obteve pouco mais de um milhão duzentos mil votos, ou seja, o desempenho foi de certa forma ruim.

Meirelles, não é político, não é bom de discurso e seu partido o MDB, em vários Estados não o apoiou, ele não soube aproveitar a onda do não político, sendo confundido às vezes como político tradicional, talvez isso o tenha prejudicado.

Enfim, exercendo o papel de técnico o cara é bom e João Dória que sonha alto, quem sabe um dia chegar ao palácio do planalto o convidou para integrar sua equipe de governo.

Na última sexta-feira, dia 8, João anunciou um ousado programa de incentivo fiscal, para a indústria automobilística do Estado de São Paulo, e não há dúvidas, que existe o dedo do Meirelles nesse programa.

O programa consiste em reduções do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em até 25% para montadoras que apresentarem planos de investir pelo menos 1 bilhão de reais e que gerarem no mínimo 400 postos de trabalho.

Vale ressaltar que a redução na alíquota será em cima de novos investimentos, desde que sejam de no mínimo 1 bilhão de reais. O percentual será progressivo, ou seja, quanto maior o dinheiro investido maior a dedução de impostos, com um limite de 25% para investimentos acima de 10 bilhões de reais.

A partir do anúncio desse programa de incentivo alguns analistas econômicos destacaram que montadoras poderiam iniciar novas plantas de fabricação de automóveis em São Paulo, e aos poucos abandonar seus antigos Estados, a famosa guerra fiscal, que é péssima, sobretudo, para Minas Gerais.

O programa de incentivos em São Paulo, a princípio é para auxiliar as montadoras que estão no Estado de São Paulo, para não fecharem suas unidades, pois depois da GM , foi a vez da montadora Ford anunciar o fechamento de sua fábrica em São Bernardo do Campo, vale dizer que quem comprar a planta da fábrica da ford, já poderia contar com esses benefícios.

Enfim, a decisão de Dória/Meirelles, foi acertada nesse período de recessão econômica a redução de impostos auxilia as empresas na criação, manutenção de vagas de trabalho.

Quanto ao ponto negativo que é a chamada guerra fiscal, esse é um tema que precisa ser encarado pelo congresso nacional.

O senador Rodrigo Pacheco (DEM- MG), pretende focar os esforços em Brasília para a aprovação de uma reforma tributária que coloque fim a guerra fiscal no país e de pautas que desburocratizem os investimentos em nosso Estado.

Rodrigo, inclusive citou exemplo em entrevista a rádio CBN de Juiz de Fora, ainda em outubro de 2018; Segundo Pacheco, um dos maiores problemas vivenciados pelos municípios da Zona da Mata é a perda de investimentos e empresas para outros estados, como o Rio de Janeiro, em virtude de alíquotas de impostos reduzidas e benefícios no recolhimento do ICMS. Ele acredita que, por meio de uma reforma tributária, é possível equilibrar a disputa e gerar empregos.

Pelo visto, Rodrigo que foi uma grata surpresa nas alterosas, está atento quanto a esse tema que é péssimo para Minas, pois todos nós sabemos que Minas não está em condições de disputar nenhuma guerra fiscal. Aliás, não apenas Minas, por isso uma reforma tributária englobando esse tema se faz imprescindível.

Para refletir:

“A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo”

  • Platão

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