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Garota de programa acaba na delegacia após registrar falso crime em MG

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PM encontrou contradição do depoimento da mulher ao analisar câmeras de segurança - Foto: PMMG/Divulgação

Polícia Militar (PM) percebeu que as imagens da câmera de segurança contradiziam o depoimento da mulher

Uma garota de programa foi detida na madrugada de sábado (13) após registrar uma falsa denúncia de crime em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ela alegou que havia sido abordada por um homem, que a forçou a entrar em um carro e a violentou sexualmente. Contudo, a Polícia Militar (PM) percebeu que as imagens da câmera de segurança contradiziam o depoimento. Com informações de O Tempo.

Na sexta-feira (12), ela procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência, afirmando que havia sido estuprada. Segundo seu relato, ela estava hospedada em um hotel no bairro Martins e saiu sozinha por volta de meia-noite para comprar um salgado. A mulher alegou que foi abordada por um homem em um carro, que a forçou a entrar no veículo.

Durante a investigação, porém, os policiais verificaram imagens das câmeras de segurança do local. As imagens mostraram que a mulher não estava sozinha quando saiu do hotel. Ela estava acompanhada de uma amiga, e ambas entraram voluntariamente no carro, sem qualquer sinal de ameaça.

A amiga, ao ser identificada, relatou à polícia que elas são garotas de programa e tinham agendado um encontro com o motorista do carro. No entanto, ele decidiu sair apenas com a mulher que fez a denúncia. Após algumas horas, a mulher voltou ao hotel e contou à amiga que teve relações sexuais consensuais com o motorista, mas não recebeu o pagamento combinado e deixou seu celular no carro.

Confrontada com as evidências e o testemunho da amiga, a mulher confessou que mentiu sobre o crime. Ela disse que inventou a história porque queria recuperar seu celular.

Informada sobre as consequências da falsa denúncia, a mulher assinou um termo circunstanciado de ocorrência, comprometendo-se a comparecer ao Juizado Especial Criminal da comarca de Uberlândia. Após isso, foi liberada.

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