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Cemig orienta para a segurança com a rede elétrica durante o Carnaval de BH

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O Carnaval de Belo Horizonte já é considerado um dos melhores do Brasil e tem levado milhões de foliões para as ruas da capital mineira. Por esse motivo, a segurança com a rede elétrica é fundamental para que dê tudo certo na hora da diversão. Dessa forma, a Cemig, em conjunto com a Belotur, está realizando uma série de ações para que tudo ocorra bem e sem nenhum tipo de acidente.

As duas instituições têm feito, nos últimos meses, várias reuniões com o intuito de organizar todas as informações fornecidas pelos blocos carnavalescos e caricatos da capital mineira tais como as dimensões (altura, largura e peso) e o itinerário dos trios elétricos. A Cemig realizou mais de 900 inspeções em locais onde serão realizados 629 eventos carnavalescos e pré-carnavalescos, além de 220 eventos cancelados por diversos motivos, depois que foi feita a avaliações pelos técnicos da companhia. Também foram refeitas 53 inspeções após a mudança de percurso ou alteração nas dimensões dos trios elétricos.

Entre os serviços realizados, a Cemig fez manutenção em diversos postes, conferiu conexões e condição dos cabos da rede elétrica em diversos locais da cidade que foram indicados pelos blocos, corrigindo os pontos que porventura poderiam apresentar alguma irregularidade.

Além disso, os locais receberam ações preventivas na rede elétrica para garantir a segurança dos foliões, como a poda de árvores, a substituição de equipamentos e correções diversas na rede, como substituição de postes e tensionamento dos cabos.

Para conscientizar a população, a Cemig também vai distribuir folders e leques com a mensagem de que não devem ser afixados enfeites e nem arremessados objetos sobre a rede elétrica, incluindo postes, e  que os trios elétricos, incluindo seus integrantes, devem respeitar a distância mínima da fiação. Anúncios em pontos de ônibus localizados nos trajetos dos blocos vão reforçar a mensagem.

O engenheiro de segurança do trabalho da Cemig, Demetrio Aguiar, alerta que a altura dos trios elétricos e carros alegóricos, incluindo adornos, mastros, enfeites e cobertura removível para chuva, seja no mínimo 1,5 metro inferior à altura dos fios e equipamentos elétricos da rede de distribuição de energia.

Segundo Demetrio, os veículos não devem trafegar sob a rede elétrica se a altura deles for igual ou maior que a dos fios elétricos, pois “além do risco de choque, há o risco de colisão com os cabos e consequente derrubada dos postes, fios e equipamentos da rede de energia sobre o próprio veículo ou sobre os foliões”.

Atenção redobrada

O especialista da Cemig ainda chama a atenção daqueles que costumam acompanhar a festa nas ruas: “As recomendações servem não apenas para os foliões que estão sobre os carros, mas também para quem estiver sobre palanques e arquibancadas metálicas montadas para desfiles. Elas são estruturas grandes e altas que devem ficar longe da rede elétrica na instalação e fora do alcance da plateia”, explica.

Outro acessório que merece bastante atenção daqueles que estiverem em cima dos trios elétricos é o bastão de selfie. “Em hipótese alguma esse objeto deve se aproximar da rede elétrica. Além disso, as pessoas que estiverem em cima desses veículos não devem jogar nenhum objeto sobre a rede, muito menos serpentinas metálicas e espumas”, destaca Demetrio.

Já no caso de colisão entre carro e poste, não se deve tocar ou se aproximar dos cabos caídos no solo ou das partes metálicas dos veículos para se evitar o risco de choque elétrico. “Caso haja um acidente, a população deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, e também a Cemig, pelo 116”, completa o engenheiro.

Levantamento de fios

No ano passado, um bloco carnavalesco de Belo Horizonte contratou profissionais para levantar fios da rede elétrica e também de telefonia e TV a cabo para que trios elétricos trafegassem pelas ruas do bairro Castelo, em Belo Horizonte. Esse procedimento, além de criminoso é totalmente inadequado e pode causar acidentes graves com a rede elétrica.

“Quando se levanta um fio sem ter a devida autorização, já se tem um erro. E ele pode ser ainda maior se olharmos os problemas que podem acarretar à sociedade. O movimento de levantar fios impacta no poste, pois não sabemos se ele está comprometido. O esforço realizado pode ocasionar sua queda e consequentemente acidentes”, afirma o especialista em segurança com a rede elétrica da Cemig.

Demetrio salienta que as redes de telecomunicações ficam afixadas nos mesmos postes e estão posicionadas logo abaixo da rede elétrica.

“Não é permitido ‘suspender’ essas redes de telecomunicação. E, se o veículo de som ou trio elétrico se enroscar nesses fios, há risco de o poste se quebrar ou, ainda, de o fio telefônico se romper e ser projetado contra a rede elétrica, o que provocaria curto circuito com risco de choque elétrico às pessoas próximas”, finaliza.

Fonte: Agência Minas

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