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As pontes no vermelho

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A afirmativa “as pontes unem as pessoas”, é uma frase das mais faladas pelos políticos quando em seus discursos anunciam as obras e intervenções do executivo quanto à construção dessas importantes vias de acesso.

De fato as pontes tem uma importância salutar no desenvolvimento do tráfego e acesso rápido e viável diante de alguns obstáculos naturais, afinal as pontes tornam a ida e vinda das margens dos rios muito mais simples e rápidas.

Mas acredite as pontes também são motivo para dor de cabeça e que o dia o atual prefeito de Nova Serrana.

Como já dito aqui, Euzebio foi presenteado com o “abacaxi” de enfrentar os mais distintos desafios relacionados ao município, e um destes desafios sem dúvidas foi as enchentes que acometeram a cidade de novembro de 2017 a janeiro de 2018.

As enchentes causadas não só pelo alto volume de água das chuvas, mas também pelo fato da cidade ter um péssimo escoamento fluvial, e sem falar claro da falta de comprometimento social da população que pensa que bueiros e córregos são latas de lixo, acarretaram em danos a infraestrutura pública.

Um destes danos foi o fato da ponte Lelis Camilo, mais uma vez ter sido levada pelas águas das enchentes e a partir dai se deu o início de uma labuta que causou muita dor de cabeça.

Agora após todos os tramites, após esperar recursos federais, após ter caminhão acidentado caindo dentro da obra, após vídeos e reclamações de populares pela demora para o início e posteriormente para a conclusão, após informações desencontradas o executivo afirma que finalmente a ponte será entregue.

A primeira semana de novembro é o prazo estabelecido pela gestão, mas se tratando de prazo, a cidade que está no vermelho, que está com dificuldades para cumprir sua “programação”, que por vezes anunciou prazos para conclusão de obras que foi como notado descumprido acaba que não tem muito crédito para tal fato.

Vejamos a ponte do São Geraldo, deveria ser inaugurada em Abril, depois foi marcada para julho, agora segundo informado será entregue no fim de novembro. O Hospital Dia, que foi anunciado para junho, teve o empecilho da greve dos caminhoneiros, depois o maquinário não estava disponível e agora, sabe-se lá quando será entregue afinal a prefeitura não tem caixa para iniciar as atividades.

Seguindo nessa linha temos também o tão sonhado projeto de reforma administrativa, esse já virou novela, secretário já foi contratado para fazer o projeto andar, secretário já foi exonerado, a entrega por muito foi anunciado e até agora, aparentemente nenhum projeto foi protocolado.

Se olharmos com um pouco mais de atenção percebemos que no site do executivo algumas pastas simplesmente deixaram de existir, alguns secretários foram demitidos, outros nomes foram promovidos, e a reforma parece que está longe de se concluir.

Esta gestão que propôs o novo tempo enfrente problemas por falta de organização, as emendas impositivas conforme será noticiado na próxima segunda-feira provavelmente acontecerão somente em 2019, e virão com o rolo compressor de mais medidas indicadas pelos legisladores.

A crise se instaurou e pela quantidade de cabeça pensante que se tem sem pensar dentro de uma prefeitura que vagarosamente fica insalubre, o que se percebe é que muita gente quer mandar, mas a maioria não sabe o que mandar.

Hoje as pontes podem até aproximar as pessoas, mas sendo coesos, pela crise que se instaura na cidade e partindo dai já questionamos se ela é apenas financeira, chegamos a pensar que o estar no vermelho é na verdade uma conciliação de decisões equivocadas tomadas por um prefeito cheio de boas intenções.

Os objetivos são louváveis, mas efetivamente os resultados não estão sendo satisfatórios, e se o prefeito quer ver uma luz no fim do túnel, sua programação terá que enxergar muito além das luze de natal, porém paramos por aqui, afinal as luzes serão futuramente debatidas e por aqui consideradas e jamais omitidas, como sempre nos propomos a fazer.

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