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Após pressão dos prefeitos, Romeu Zema decide regularizar repasses dos municípios

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A vida do Governador de Minas não anda nada fácil, as dívidas deixadas pelo ex-governador Fernando Pimentel com os servidores e municípios estão tornando a gestão do Estado quase que insustentável.

Os municípios realizaram na última segunda-feira, dia 21 de janeiro, uma manifestação na Cidade Administrativa com cerca de 350 prefeitos que cobravam o pagamento de repasses devidos pelo Estado.

Diante das manifestações o vice-governador Paulo Brant afirmou em entrevista à Rádio CBN, nesta semana que os administradores municipais tem razão sobre a queixa e que o estado fica “envergonhado” com a situação. “Os prefeitos tem razão, o estado tem que repassar integralmente o que é devido”, afirmou.

Apesar de reconhecer as dificuldades o vice-governador expôs que Zema desde que o Estado convive com o fato de que a arrecadação mensal não é suficiente para pagar prefeitos e servidores, mesmo com atraso. “O que o estado arrecada não dá conta de pagar o servidor, mesmo atrasado, e o repasse do município. É um ou outro, ou uma parte de um e uma parte de outro. É inadmissível, ficamos até envergonhados mas não consigo aumentar receita a curto prazo e a despesa é dada, então é uma escolha de sofia”, afirmou.

Repasses para os municípios

A decisão de Zema no entanto parece já ter sido tomada, isso porque após pressão feita pelos prefeitos e a repercussão negativa na imprensa e nas redes sociais, pelo fato do governador ter utilizado a  Polícia Militar para barrar a entrada dos manifestantes no prédio da administração, Zema decidiu que dará preferencia para os repasses dos municípios.

De acordo com reportagem do jornal O Tempo, após a pressão feita por prefeitos que anunciaram até a intenção de pedir seu impeachment, o governador decidiu gravar um pronunciamento para ser divulgado nas redes sociais anunciando que, a partir da próxima semana, vai repassar em dia os recursos de propriedade das prefeituras, como ICMS, IPVA e Fundeb.

Ainda segundo o jornal O Tempo, a decisão se deu após o governo se convencer de que não tem como não fazer isso de forma automática, sob a pena de responder judicialmente sobre a irregularidade.

 

foto: Jornal o Tempo – crédito Luis Ivo

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