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A maldição do 13

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O 13, desde a antiguidade clássica, é o número do azar, o portador de coisas más. E por algum motivo, mítico para os supersticiosos o 13 está presente atualmente na política de Nova Serrana em meio a um processo de CPI.

A história deste número, temos por exemplo, o registro das Sagradas Escrituras, sendo o capítulo 13 do livro do Apocalipse o que faz referência ao anticristo e à besta.

Este número também é considerado o número que atua em desarmonia sobre as leis do universo e para manter esse pensamento, voltamos à bíblia e vemos que na última ceia estavam presentes 13 elementos, sendo Jesus e os seus 12 apóstolos.

Quem nunca leu ou por algum motivo não sabe o desfecho da história bíblica, na ocasião da santa ceia, Jesus foi traído por Judas Iscariotes e a sequência foi marcada por dor e sofrimento culminando na crucificação.

Existe a sexta-feira 13 que para muitos significa o dia da morte, que também tem uma ligação segundo os numerólogos na santa ceia, que teria acontecido em uma sexta-feira, de data 13.

Para os mais novos porque não se lembrar da famosa série 13 reasons why, que em português foi batizada de 13 porquês. Que fez um absurdo sucesso mostrando a narrativa de uma jovem suicida que deixou 13 fitas justificando a decisão por tirar a própria vida.

Bom, já deu para ver que o 13 tem consigo uma mítica negativa e para endossar esse coro trazemos em nossa capa, não propositalmente, mas também muito bem colocado, 13 motivos pelos quais os contratos da prefeitura relacionados à UPA de Nova Serrana devem ser revirados.

São 13 motivos apontados pelos vereadores que devem ser  causas a serem investigadas, devem ser causas a serem analisadas, devem ser causas que vão tirar o sono do chefe do executivo.

É bom lembrar que até então o chefe do executivo não tinha absolutamente relação nenhuma com o processo, e por pensar que os motivos eleitoreiros estavam à frente do interesse público entrou com um mandato de segurança que poderia ser pedido por qualquer envolvido, inclusive o denunciado.

Contudo a falta de tato ou talvez de estomago que gira em conseguir suportar as tramas e lamúrias políticas fez com que uma ação legitima parecesse ser uma medida inapropriada, ou com que o prefeito tenha metido os pés pelas mãos.

Agora os vereadores, alguns pelo menos, resolveram jogar no ventilador e nas mãos do Ministério Público detalhadamente irregularidades que podem causar estragos. Tem secretário, filho de secretário, tem contrato, tem empresas terceirizadas, tem contador, tem desconfiança.

Tem 13 porquês pelos quais não devem ser ignorados e em tempos de redes sociais e claro com a repercussão negativa que tais ponderações poderão tomar, os estragos podem ser mais sérios e talvez a pizza que anunciamos em momentos passados não seja assada desta vez em nossa história política.

É bom considerar também que em meio a toda essa “novela”, para não dizer trama e sermos mal interpretados, temos um legislativo que também não sabe lá muito bem como trabalhar.

Os protagonistas dessa história estão entendendo agora o que é o poder, mas ainda não sabem bem quais as consequências de se manipular tamanha força.

É salutar lembrar que quem joga pedra em pé de manga não pode ter o telhado de vidro, afinal pau que dá em Chico também dá em Francisco e como disse muito bem o advogado do prefeito, o Ministério Público é competente e isento para fiscalizar e investigar o que for devido.

Os vereadores também devem se ater para suas responsabilidades e execução correta de seu trabalho, isso porque se do lado executivo da política de Nova Serrana eles também souberem listar detalhadamente as brechas, ou melhor equívocos que podem ter sido tomados pelo lado do legislativo, talvez não sobre 13 vereadores até o final desta gestão.

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