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Zema não descarta dar apoio a Bolsonaro: ‘Algo a se ver após 2 de outubro’

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Candidato à reeleição, o governador Romeu Zema (Novo) disse nesta quarta-feira (7/9) que um eventual apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial será avaliado após a primeira rodada de votação, no início de outubro. Em entrevista à “CNN Brasil”, Zema voltou a criticar o PT, partido do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do EM.

“(Estar no palanque de Bolsonaro) é algo a se ver após o dia 2 de outubro (data do 1° turno). Neste momento, é impossível predizer isso. Vamos ver como será a eleição, como será a minha situação do presidente caso venhamos a ter um segundo turno”, afirmou.

Ontem, em entrevista à “Rádio CBN”, Zema chegou a dizer que ele e Bolsonaro “nunca” dividiram o mesmo palanque. Em 2018, o então candidato ao Palácio Tiradentes pediu votos ao capitão reformado.

Hoje, à CNN, Zema cogitou a possibilidade de resolução do pleito presidencial já no primeiro turno.

“Minas Gerais foi destruída, ficou em uma situação caótica, devido ao governo PT-Pimentel. Não acredito em um governo que deixa de lado todas as questões fundamentais, (como) ética e combate à corrupção. Do lado do PT, que, para mim, significa tragédia, não estarei”, criticou.

Presidente já tentou firmar acordo com Zema

Bolsonaro tentou costurar uma aliança com Zema já no primeiro turno da eleição deste ano. As tentativas de acordo, porém, naufragaram. O PL, então, lançou o senador Carlos Viana na disputa em Minas Gerais para garantir palanque ao presidente da república. O governador, por sua vez, tem caminhado com Felipe d’Avila, concorrente do Novo ao Palácio do Planalto.

“Tenho uma fidelidade partidária que preciso cumprir. Aprecio muito o conhecimento do Felipe d’Avila, que é um candidato bem preparado. Por esse motivo, não apoio os dois candidatos que acabam polarizando”, garantiu. Também não acredito nesse discurso de ódio, onde se colocam classes contras as outras. Nós, mineiros, somos mais conciliadores do que a média do Brasil”, completou.

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