Editorial - Opinião sem medo!
Vestindo a carapuça
2019 já caminha para a metade do ano. Já foram praticamente quatro meses embora, e o sentimento deste Popular é de que parte da população deseja verdadeiramente que 2020 chegue logo.
Em um ano onde, já houveram tragédias, perdas e polêmicas, um ano onde já houve bolo de aniversário para obra inacabada e atraso de salários de servidores, em um ano onde já se sinaliza nomes para disputar um pleito eleitoral, a carapuça de prefeito é o que muitos tentam vestir.
Por parte da atual administração, parece que o medo bate na porta, uma vez que, todas, absolutamente todas as criticas que são jogadas na porta do executivo são justificadas como ações eleitoreiras.
Pode ser que o chefe do executivo esteja sem norte, ou talvez sem argumento, mas de fato, parece que todos são um risco. Qualquer vereador que queira se posicionar neste momento e vestir a carapuça pode ser caracterizado como uma ameaça ou um aliado em um plano de pleito para 2020.
Qualquer comunicador que apareça em outdoors pela cidade tem seu nome veiculado nos grupos de debate, ou melhor, na rádio peão, sendo promovido como candidato a prefeito.
Qualquer cidadão que tenha o mínimo de condições financeiras e tenha acesso a diferentes classes sociais é um risco para a gestão.
Para o grupo do atual prefeito, são todos contra um, aparentemente as forças foram unidas e Paulo, Joel, Fábio, o vereador da maquinas, ou o vereador professor.
Todos são um risco, todos querem o lugar, e as justificativas caminham entre a ridícula crença de que existe uma perseguição pelo chefe do executivo ser migrante.
O que não entendem no entanto é que na atual conjuntura, o que aparentemente grande parte da cidade quer é que alguém vista a carapuça e assuma com responsabilidade, a responsabilidade que é assumir a gestão de Nova Serrana.
Nomes estão sendo ventilados porque existe um desejo de que a mudança que foi anunciada quando Euzebio disputou o pleito realmente aconteça. Realmente, porque entre os pormenores, não se percebe efetivamente as melhorias que eram prometidas.
A Copasa continua fazendo as suas e hoje mesmo faltou água pela cidade. As ruas seguem esburacadas, as obras de infraestrutura não são concluídas, as escolas ainda não foram concluídas e não recebem alunos, as contas estão atrasadas para serem parceladas.
O fundo previdenciário, que causou a degola de Paulo Cesar, agora pode ser o xeque dos vereadores, que são tratados como oposição, frente ao prefeito que enxerga a todos como um risco a seus projetos.
Ao contrário do que acontece em todo o país, este momento de articulações política em Nova Serrana está sendo refutado. Aqui o que se vê são carapuças sendo jogadas, em nomes que se assumirem e resolverem colocar a vestimenta, efetivamente problemas serão criados para o grupo que gere Nova Serrana.
Claro, muitos dos problemas aqui encontrados não são culpa de Euzebio, mas se tornaram responsabilidade do administrador quando assumiu o papel de prefeito.
Finalizando esse editorial, queremos ressaltar que por aqui, a situação é mais delicada do que se imagina. Reuniões são feitas entre empresários, líderes e prospectos de políticos para que as medidas da carapuça sejam determinadas.
Caso os nomes sejam definidos teremos efetivamente um risco para a atual gestão, que por enquanto está reeleito, afinal, enquanto ninguém vestir a carapuça, Euzebio segue reeleito, sendo ou não o gestor do Novo Tempo para Nova Serrana.