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Estupro

Vereadora de Uberlândia também é ameaçada de ‘estupro corretivo’

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A vereadora de Uberlândia Amanda Gondim (PDT) foi alvo de ameaça de “estupro corretivo” — Foto: Divulgação

Na mensagem, um homem fez descrições gráficas da violência contra a vereadora e afirmou que poderia “curar” mulheres lésbicas

A vereadora de Uberlândia Amanda Gondim (PDT) foi alvo de ameaça de “estupro corretivo”, depois de parlamentares de Belo Horizonte e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais também receberem o mesmo tipo de intimidação. Com informações de O Tempo.

Ela recebeu, na sexta-feira (1º), pelo e-mail institucional da Câmara, as mesmas ameaças que as colegas. Na mensagem, um homem fez descrições gráficas da violência contra a vereadora e afirmou que poderia “curar” mulheres lésbicas. Amanda registrou um boletim de ocorrência, na tarde desta segunda-feira (4), para relatar o ocorrido.

“Isso não é violência, é o que chamamos Estupro Corretivo Terapêutico, uma terapia de eficácia comprovada que cura o homossexualismo feminino porque ser sapatão é ser uma aberração”, diz um trecho da ameaça.

Vereadoras ameaçadas

A deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) publicou uma mensagem de apoio à vereadora de Uberlândia. Ela foi uma das ameaçadas de “estupro corretivo”, na semana passada. “Mais uma parlamentar de Minas ameaçada de ‘estupro corretivo’ pelos grupos de ódio. Essa escalada de violência contra as mulheres de luta precisa parar!”, lamentou Bella.

As vereadoras de Belo Horizonte Cida Falabella e Iza Lourença, ambas do PSOL, também receberam ameaças parecidas. Ainda, a deputada estadual Lohanna (PV), denunciou que recebeu um e-mail com o mesmo conteúdo. As parlamentares de BH estão sob proteção da Câmara Municipal após as ocorrências.

Ameaça a parlamentares LGBT é reincidente

Em agosto de 2022, a então vereadora por BH, e atual deputada federal Duda Salabert (PDT) relatou ter sido ameaçada três vezes de morte por grupos neonazistas. Ela chegou a precisar fazer campanha à Câmara Federal com escolta e segurança armada, além de outros aparatos de segurança.

“Hoje vou para nossa primeira agenda, escoltada, com seguranças armados. Não vão nos calar! As ameaças vieram assinadas com o número “14/88” – alusão à simbologia nazista. Tudo indica que entramos na eleição mais violenta do país. Para nossa segurança, farei campanha com carro blindado, colete à prova de bala e com escolta armada que me acompanhará”, afirmou, em 17 de agosto do ano passado.

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