Câmara Municipal de Nova Serrana

Vereador membro da CPI dos contratos vota contrário a prorrogação do prazo das investigações

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Durante a 19ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Nova Serrana, foi colocado em pauta para votação o projeto de resolução que prevê a ampliação do prazo das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A proposta que previa a ampliação por mais 120 dias das investigações de 13 pontos que foram levantados pela comissão na instauração do processo movido pelo legislativo municipal junto ao executivo e contratos firmados nas diferentes repartições da administração municipal.

Contudo nem todos votaram favoráveis ao prorrogamento do prazo, um voto contrário de um membro da CPI foi dado durante a votação da resolução.

O vereador Jadir Chanel (MDB), vice-líder do governo na Câmara Municipal, e membro da CPI ocupando o cargo de vice-presidente da comissão votou contrário a prorrogação do prazo da investigação.

Segundo Jadir seu posicionamento contrário se dá pelo fato de que “é exatamente por estar membro da CPI, é que vivencio a falta de fatos concretos a serem investigados. Prá mim está sem um propósito, as oitivas com motoristas que não tem ciência alguma dos contratos”. Disse Jadir Chanel.

O vereador ainda criticou as investigações afirmando que a CPI é “uma investigação de 120 dias procurando agulha no palheiro, e até agora não identificamos onde está o palheiro! Por isso que votei contra, temos outras investigações com fundamento para CPIs”. Justificou e criticou o vereador Jadir Chanel.

Por sua vez o relator informou que “quando a gente ouve motoristas como disse o colega Jadir é porque existe uma cooperativa que tem contrato milionário com nosso município e ela chegou a Nova Serrana sem licitação, por adesão a ata, uma cooperativa não pode ter empregados, não é empresa, motoristas são cooperados que assinaram termos de cooperação, no entanto nos depoimentos colhidos eles disseram, não nós somos empregados, empregados de quem, do filho do secretário de governo, nada mais do que isso”. Disse o relator.

Ainda defendendo a CPI, o vereador questionou “como não tem fato concreto? Como não? Tem o depoimento do filho do secretário que disse que ele pagava com dinheiro da conta dele para os motoristas, porque ele era um preposto do senhor Adenir Crochiquinha, da cidade de jacutinga, que na verdade é uma pessoa que tem processo por improbidade administrativa, fraude em licitação está com seus bens indisponíveis e não apareceu até hoje na CPI para falar tudo isso, então onde quer que esteja o Adenir, que venha a essa casa prestar esclarecimentos porque a cooperativa é de faxada”, justificou o vereador.

Depois de feitas as considerações a proposta de resolução foi aprovada por 11 votos a 1, e a CPI foi prorrogada por mais 120 dias.

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