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Vereador investigado por corrupção em Leandro Ferreira é acusado de ameaçar funcionárias do CRAS

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Créditos: Portal MPA

A situação política da cidade de Leandro Ferreira ganha novos capítulos. Uma funcionária do CRAS conta momentos de desespero por conta de ameaças proferidas pelo vereador Samuel Vitor Martins. Aos gritos o edil invadiu o local de trabalho delas, desacatou e ameaçou e ainda não satisfeito publicou nas redes sociais. O suspeito é acusado de reformar a casa usando cheques da câmara municipal. Com informações de Portal MPA.

O boletim de ocorrência, registrado no início deste ano, cita que o vereador, muito exaltado desacatou a coordenadora do CRAS e a assistente, fez ameaças e usou da sua autoridade de vereador para amedrontá-las. Conforme as funcionárias ele chegou mostrando uma intimação que recebeu do ministério público a respeito dos seus tios, que residem no Centro da cidade, idosos que Samuel é responsável legal por eles.


Segundo as mesmas, o motivo da exaltação de Samuel é porque elas acompanham essa família pelo cras, e em resposta a denúncias recebidas acerca da situação precária onde eles residem, apresentaram relatórios para o ministério público apontando falta de higiene pessoal e falta de cuidador para essa família e que devido a esses relatórios, samuel foi intimado pelo fórum de Pitangui para então prestar esclarecimentos.

O relato aponta ainda ele ter chamado elas de mentirosas e afirmado que a promotora de justiça de Pitangui disse para ele que à coordenadora está o perseguindo. Ainda citou o prefeito da cidade insinuando, ao entendimento delas, que ira usar da posição de vereador dele, para dispensar-lhes dos respectivos cargos.

Para completar logo após sair do CRAS ele fez um vídeo e divulgou em rede social, pelo instagram e pelo facebook denegrindo a imagem delas como funcionárias públicas e colocando a sociedade contra elas, bem assim denegrindo a imagem da unidade da qual representam.

O Vereador

A responsabilidade sobre os idosos é negada pelo vereador, por meio do advogado ele se defende afirmando que “na verdade não houve nenhum tipo de abuso por parte do vereador. O vídeo realmente foi feito com fito exclusivo de cobrança de um serviço público que ao seu ver, não estava sendo bem efetivado pelo CRAS. E o motivo de sua insatisfação com este órgão, foi que se inseriram o vereador como curador de seus tios de livre e espontânea vontade, imputando a este uma responsabilidade que não seria do mesmo. Como é notório, a curatela deve ser designada, a partir de uma sentença que reconhece a incapacidade de um adulto”, afirma.

Em conversa com o vereador ele afirma ser vítima de perseguição política, que o motivo do vídeo é uma cobrança na época os responsáveis não faziam nada. e hoje graça a esta cobrança essa família vive no local seguro e digno.

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