Calçados

Vendas sobem 31% no Polo calçadista de Nova Serrana

Publicado

em

O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste do Estado, fechou o primeiro semestre com alta de 31% nos negócios na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A informação é do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova).

Segundo o presidente do Sindinova, Ronaldo Lacerda, um dos principais motivadores para a alta nas vendas está relacionada ao avanço nas exportações dos produtos.

“O dólar tem favorecido a exportação, que vem aumentando gradativamente. Quanto à importação de calçados, (o câmbio) não está afetando, porque nossos insumos também aumentaram, mais até do que o dólar”, explica.

Apesar do aumento dos insumos, o setor fabril está a todo vapor . De acordo com o sindicato, o empresariado da região, que durante a crise pandêmica teve que dispensar alguns funcionários, voltou a contratar. Com o ritmo de produção normalizado, desde junho deste ano, a cidade começou uma verdadeira corrida por mão de obra na região. A estimativa, conforme informação do Sindinova, é que os números fiquem ainda mais positivos até o fim deste ano.

A corrida para preencher as vagas de trabalho está relacionada à quantidade de pedidos do comércio varejista, que tem apostado em um fim de ano melhor para o setor.

“As fábricas tiveram encomendas bem significativas nos meses de julho, agosto e finalizam, agora, em setembro, para dar tempo de entregarmos dentro do prazo das melhores datas para vendas no setor varejista”, detalha Lacerda.

Preços preocupam

Ronaldo Lacerda avalia que as vendas de fim de ano para as indústrias de calçados será melhor, porém, o sindicato acredita que alguns pontos podem
diminuir um pouco o ritmo de crescimento.

“Os pedidos do setor varejista mostram que teremos um segundo semestre positivo, mas o que nos preocupa é o aumento dos preços para o consumidor final, que terá que gastar mais para adquirir os calçados. A inflação está muito alta no País, o desemprego ainda é grande.. E não sabemos até que ponto a inflação vai impactar nisso tudo”, pontua.

Fonte: Diário do Comércio

Tendência

Sair da versão mobile