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Varíola dos macacos: casos confirmados chegam a 159 em Minas Gerais

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Minas Gerais já contabiliza 159 casos confirmados de Monkeypox, a varíola dos macacos, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgados nesta quinta-feira (18/8).  Até o momento, um caso evoluiu para óbito e trata-se de um homem de 41 anos, que morava em Belo Horizonte. As informações são do jornal O Tempo.

As confirmações dos diagnósticos da doença aconteceram após exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Já foram descartados 360 casos, entretanto há 542 em investigação. Do total de casos positivos, apenas um é do sexo feminino. Trata-se de uma gestante, de 26 anos, que está em casa sendo monitorada.

Os demais pacientes são todos do sexo masculino, com idade entre 21 e 61 anos. “Um paciente confirmado para Monkeypox encontra-se em internação hospitalar por necessidades clínicas. Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pelas secretarias municipais”, esclareceu a SES-MG.


Somente o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária da doença. “Demais informações quanto aos casos não serão divulgadas para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP)”.

A pasta reforça que todos os casos notificados até o momento no Brasil indicam transmissão entre humanos e alerta que não foi registrada nenhuma infecção em primatas não-humanos (macacos e outros símios). “Maltratar ou agredir animais é previsto em lei”, reforçou.

  • Quais são os sintomas da varíola dos macacos?

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, primeiramente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.  As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.  Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.

  • Como a doença é transmitida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Foto: Freepik/Reprodução


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