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Valdemar Costa Neto diz duvidar sobre Bolsonaro inelegível, mas já prepara futuro do PL sem o ex-presidente

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Presidente do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto, acredita que Bolsonaro não ficará inelegível - Créditos: Reprodução/Redes Sociais

Presidente do partido marcou reunião com diretórios estaduais para os próximos dias; na segunda-feira (26), Bolsonaro também participa de reunião do PL de São Paulo

Valdemar Costa Neto tem defendido Jair Bolsonaro publicamente. À CNN, o presidente nacional do PL disse que a legenda não irá “admitir injustiças com o nosso capitão”. Com informações de Itatiaia.

A fala de Costa Neto é uma referência ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que analisa ação contra o ex-presidente da República. O que pode tornar Bolsonaro inelegível pelos próximos oito anos.

“Não acredito que ele (Bolsonaro) fique inelegível pelo que falou. Bolsonaro vai seguir e tenho convicção que será nosso candidato nas próximas eleições”, afirmou Valdemar Costa Neto.

Apesar da fala do presidente do partido, o PL já começa a traçar os próximos passos caso não tenha Bolsonaro como candidato para as eleições presidenciais de 2026.

Nesta segunda-feira (26), Valdemar irá realizar uma reunião com o diretório do partido no estado de São Paulo. Bolsonaro também irá participar. Oficialmente, o assunto a ser discutido será as eleições municipais do próximo ano.

No entanto, fontes do partido relataram à reportagem que Costa Neto pretende, com o encontro, demonstrar que o ex-presidente da República seguirá sendo um nome forte do PL e comandando a direita do Brasil independentemente da decisão do TSE.

Nas próximas semanas, reuniões parecidas serão realizas nos demais diretórios estaduais do partido espalhados pelo país.

A ação que pode deixar Bolsonaro inelegível voltará a ser analisada pela Corte na próxima terça-feira (27).

Protocolado pelo PDT, o pedido afirma que Bolsonaro cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social em evento com embaixadores de outros países realizado no Palácio do Alvorada.

Na ocasião, então presidente da República fez ataques ao sistema eleitoral brasileiro.

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