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Vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda; veja quem pode receber
Imunizante melhora a imunidade contra o vírus da cepa original
O Ministério da Saúde começa a aplicar amanhã (27), em todo o país, a vacina bivalente contra a covid-19. Segundo a pasta, o imunizante melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, e possui perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma:
Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Aproximadamente 1,7 milhão de pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade. Aproximadamente 1, 9 milhão de pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
Fase 3: Gestantes e puérperas. Aproximadamente 211 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
Fase 4: Trabalhadores da saúde. Aproximadamente 960 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente. Aproximadamente 790 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta”, reforçou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
MINAS GERAIS
Na última sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que havia recbido até o momento, cerca de 680,4 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19. A distribuição para as Unidades Regionais de Saúde (URSs) começou em 15/2 e, até o fim da semana passada, todas as URSs, incluindo o município de Belo Horizonte, receberiam as doses do imunizante. Seguindo o cronograma do Ministério da Saúde, a estratégia de intensificação da vacinação terá início no dia 27/2, em todo o estado.