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TSE manda Eduardo Bolsonaro excluir post sobre Lula apoiar invasão de igrejas

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro deve remover das redes sociais publicações que dizem que o ex-presidente Lula (PT) apoia a invasão de igrejas e a perseguição de cristãos. A determinação é da ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão desta segunda-feira (5/9). As informações são do jornal O Tempo.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou três publicações abordando suposto apoio do PT ao regime político da Nicarágua e a invasões de igrejas.

A campanha de Lula levou o caso para Justiça, apontando a prática de propaganda eleitoral negativa e veiculação de desinformação na internet.


Ao acolher os argumentos, a ministra afirma que a mensagem ofende a honra e imagem do pré-candidato à Presidência da República. Para Cármen Lúcia, houve a divulgação de “informação sabidamente inverídica”.

A ministra também determinou que Eduardo Bolsonaro se abstenha de fazer novas postagens com o mesmo conteúdo, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

“Lula nunca fechou nem vai fechar igrejas. O ex-presidente sempre respeitou todas as religiões e acredita que a liberdade religiosa é fundamental para a democracia, assim como sabe que a liberdade de crença e culto é um direito assegurado a todos os brasileiros. Qualquer afirmação diversa configura fake news, que visa influenciar negativamente o eleitorado a não votar no ex-presidente”, afirmam os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin Martins, que representam a coligação Brasil da Esperança.

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