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TSE determina que Eduardo Bolsonaro apague post com fake news contra Lula

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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianeri determinou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) exclua imediatamente um post que fez no Twitter com uma fake news contra o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. As imagens mostram uma entrevista descontextualizada afirmando que Lula irá acabar com os serviços de aplicativo, como Uber e iFood, caso seja eleito.  As informações são do jornal O Tempo.

De acordo com a ministra, agência de checagem comprovaram que Lula “jamais” disse a frase. Além disso, Bucchianeri alegou que o trecho sofreu “grave descontextualização discursiva que subverteu e desvirtuou por completo o conteúdo da mensagem divulgada, com aptidão para induzir os eleitores e as eleitoras a erro, em especial os que são vinculados a esse setor.

A decisão determina, ainda, que o conteúdo seja retirado de forma imediata de outro portal intitulado “Blog do Linhares”, e que os veículos “O Antagonista” e Revista Oeste”, que também divulgaram a frase de Lula fora de contexto, sejam citados no processo. Até a tarde desta segunda-feira (29/8), o post continuava disponível no Twitter de Eduardo, mas já havia sido apagado do blog mencionado.

À Rádio Passos FM, Lula teria dito: “A gente vai criar emprego desses intermitentes que o trabalhador não tenha direito? A gente vai ficar fazendo o trabalhador trabalhar nesses aplicativos sem nenhum direito? É preciso dar garantia, dar seguridade social para as pessoas, é preciso que as pessoas tenham um descanso, é preciso que as pessoas tenham férias, é preciso que as pessoas ganhem um salário minimamente digno para comer. É isso que nós precisamos fazer e é isso que nós vamos construir nesse país outra vez”.

Para a ministra, fica claro que o petista teve a intenção de “criticar a informalidade e a falta de direitos trabalhistas inerentes a essas contratações, mas sem jamais proibir ou acabar com tais postos de trabalho. Muito antes pelo contrário, sua fala foi no sentido de revestir tal modalidade de contratação de algumas garantias”.

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