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Tombamos, mas somos resistentes!
Dias difíceis, sim. Mas de aprendizado para todo mundo. O que ficará de lição? Que somos humanos e, portanto, vulneráveis.
Tombamos por coisas concretas e pelas invisíveis também. Tombamos, principalmente pela nossa ignorância e soberba. Por não entender que somos perecíveis, ao tempo e aos eventos.
A pandemia que assola todo o globo é um fato ímpar e que nos leva a reflexões. Diferente das doenças que dizimaram milhares na idade média e outras eras, a pandemia atual ocorre na pós-modernidade.
Período em que o conhecimento, as ciências e a evolução humana estão em estágios extremamente avançados e mesmo assim, somos vulneráveis,
Essa é nossa condição. Obviamente – alguns poderão dizer que sim, mas prefiro não entrar nesta discussão nesse momento – não se trata de castigo divino. Nos dado por distanciarmos de valores mais nobres com o próximo ou com o planeta.
Se a situação original não foi diretamente provocada pelo homem, ao menos ela foi agravada por nós. Por, a princípio, desconsiderar a dureza dos fatos e suas consequências para todos.
Apesar de todo o drama experimentado nos últimos meses e que se estenderá por um tempo ainda não calculado, o vivido até agora é um doloroso exercício, por que não, que visa preparar a humanidade para o enfrentamento de outras questões igualmente urgentes – se não mais.
Há outras “pandemias” instaladas ou a ponto de implodir. A diminuição da miséria, a responsabilidade com o planeta e seus recursos naturais são alguns dos pontos que merecem atenção.
Somos vulneráveis sim, mas somos resistentes. Por isso, sobrevivemos até aqui. Sobreviver está diretamente relacionado à capacidade de absorver os conteúdos de cada catástrofe.
As naturais e as de causa humana.