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Taxar fundos dos super-ricos contribui, mas não é suficiente para zerar déficit, diz economista

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Imagem ilustrativa - Banco de Imagens

À CNN Rádio, Vilma Pinto, diretora da Instituição Fiscal Independente do Senado, disse que governo precisa buscar balancear perspectiva fiscal

A medida provisória (MP) que altera regras para a taxação dos fundos de super-ricos contribui, mas, sozinha, não é suficiente para o governo federal conseguir zerar o déficit no ano que vem. Com informações de CNN Brasil.

Esta é a avaliação da diretora da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI) Vilma Pinto, à CNN Rádio.


A MP foi editada na segunda-feira (28) pelo governo federal e busca compensar a correção da tabela de imposto de renda, na MP que estabeleceu o reajuste do salário-mínimo.

A economista destacou que a projeção da IFI para o déficit, sem considerar os fundos de investimento, giram na ordem de 100 bilhões de reais.

“Nessa perspectiva, a MP tem impacto potencial da ordem de 13,3 bilhões de reais, ou seja, muito aquém para zerar déficit”, completou.

Vilma destacou que, dessa forma, “essa medida provavelmente virá acompanhada de outras.”

A diretora da IFI vê um “contexto controverso” neste momento no governo federal.

Veja mais – Análise: Governo busca recursos para fechar orçamento de 2024

“Por um lado, quer medidas na direção de aumentar gasto, para elevar o poder de compra da população; e, por outro, há a questão fiscal, que é de extrema relevância”, disse.

Ela reforça que “sem responsabilidade fiscal, pode haver um cenário adverso para o futuro”.


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