Assédio sexual
Tarado é preso após passar a mão em passageira e usar Bíblia como arma em Minas
Um homem de 20 anos foi preso por importunação sexual dentro de um ônibus na avenida João César Oliveira, no bairro Eldorado, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), na noite dessa quarta-feira (15/6). As informações são da Rádio Itatiaia.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem, que diz ser MC, passou a mão nas nádegas da passageira, depois simulou que estava armado e ainda ameaçou sequestrar o ônibus. Acionada, a polícia cercou o coletivo, prendeu o homem e descobriu que o que ele fingia ser uma arma era, na verdade, uma Bíblia.
Preso, o tarado admitiu o crime e ainda riu da situação. “Não sou bandido, eu sou MC e tenho uns 40 mil seguidores no Instagram”, disse. “Não sei o que aconteceu. Fiquei taradão na mulher lá. Fiquei doidão nela”, disse. Não aguentei (controlar). É difícil demais e eu não aguentei”, completou, dando risada da situação.
Ao ser questionado se situação semelhante tivesse ocorrido com a mãe dele, o tarado respondeu: “Aí é outro assunto, né?”.
O tenente Cássio Miranda, 39º Batalhão, disse que vários passageiros pediram socorro. Como o homem simulou que estava armado, foi preciso cercar o coletivo e acionar a equipe especializada da Polícia Militar para atuação em ocorrências complexas.
“Contudo, durante esse cerco o indivíduo saiu do ônibus forçando a gente ter que abordá-lo. Colocamos ele deitado ao solo. Ele segurava um objeto junto ao peito e conseguimos fazer a prisão dele e localizamos junto ao corpo dele uma Bíblia. Quando tudo estava mais calmo, a gente foi tomar ciência do que realmente teria acontecido. Ele estava usando a Bíblia para simular que era uma arma de fogo”, disse o militar.
Abalada
Muito abalada e emocionada, a vítima disse à Itatiaia que foi ameaçada de morte pelo tarado. “Ele apertou minha bunda e falou ‘gostosa’. Eu também liguei para o 190 e os policiais chegaram super rápido”, disse a vítima, que pediu para que outras mulheres nunca se calem diante de situações parecidas. “Que elas não fiquem caladas, que denunciem para que eles não continuem fazendo isso”.
Foto: Renato Rios Neto / Itatiaia