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Suspeito de ter estuprado e engravidado menina de 13 anos em Carmo do Cajuru se apresenta a polícia

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Um homem de 40 anos foi preso na manhã desta quarta-feira dia 10 de abril, após se apresentar à Delegacia de Carmo de Cajuru. O suspeito identificado pela Polícia Civil como Luciano Delino Barbosa é acusado de estuprar e engravidar uma adolescente de 13 anos que engravidou e deu à luz em julho de 2018 a uma menina.

Segundo informado pelo delegado da Polícia Civil, Weslley Amaral de Castro, o inquérito foi instaurado após o nascimento da bebê, sendo que um exame de DNA requerido pela Justiça confirmou a paternidade.

É importante ainda ressaltar que o suspeito é irmão do padrasto da vítima que foi violentada em pelo menos três episódios..

O delegado também informou para a redação do G1, que após ter se apresentado, o suspeito negou ter praticado o abuso e afirmou que não visitava a casa da garota. Ele estava acompanhado de uma advogada, cujo nome não foi informado pelo delegado à reportagem.

Após ter se apresentado o suspeito foi encaminhado para o presídio Floramar em Divinópolis e indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. Se condenado poderá pegar até 15 anos de prisão. Mas a pena pode ser aumentada em até dois terços devido a gravidez da vítima.

Outro possível envolvido

A polícia Civil ainda acredita que outro suspeito também esteja envolvido na prática do crime. Durante entrevista coletiva o delegado da Polícia Civil informou que um adolescente, de 17 anos, filho do suspeito, também estaria envolvido no estupro e o contexto familiar foi utilizado para a consumação dos abusos.

Conforme informado o filho do suspeito atualmente mora na Espanha com a mãe e estava em Carmo do Cajuru no período de férias quando o abuso ocorreu.

O delegado Weslley afirmou ao G1 que a Polícia Civil está avaliando uma forma de fazer contato com a Polícia Internacional (Interpol) para que o adolescente seja extraditado da Espanha e possa responder por ato infracional análogo ao crime de estupro.

Crime

Segundo aponta as investigações, a adolescente ficava sozinha em casa por boa parte do dia pelo fato de que a mãe e o padrasto trabalhavam por todo o dia, o que facilitava o crime uma vez que o suspeito ia até a residência da vítima, junto ao filho, e abusava da menina.

Conforme foi relatado em depoimento da vítima, o filho do suspeito a segurava e a amordaçava, enquanto o homem mantinha relações sexuais com ela. A adolescente afirmou que o suspeito “trocava de posição” com o filho quando terminava o abuso, que ocorreram por três vezes entre o final de 2017 e o início de 2018.

E ainda, foi revelado que, além dos abusos sexuais, o suspeito ameaçava a vítima e seus familiares para que ela não o denunciasse.

Fonte: G1

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