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Suspeito de estuprar e induzir menina de 11 anos ao aborto é preso

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Na saída da escola uma criança de 11 anos foi abordada por um homem de 20 anos e alienada por ele. Os dois trocaram telefone e começou ali uma série de crimes que a menina iria sofrer: estupros, pedofilia e até um aborto. Os crimes ocorreram no segundo semestre do ano passado, mas o suspeito foi preso na última quarta-feira, 11 de agosto em Salinas, no Norte de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, os investimentos do suspeito em manter o relacionamento com a criança fizeram com que ela perdesse o ano escolar e com que a família dela mudasse de Estado.

“O suspeito abordava a vítima na saída da escola, posteriormente, passou a manter contato por meio de redes sociais e telefone celular, depois, ele pulava o muro da casa dela quando os pais não estavam. A menor  perdeu o ano letivo chegando ao ponto da família ter que mudar de estado” explicou o delegado José Eduardo dos Santos.

Quando o homem pulava o muro da casa ele mantinha relações sexuais com a vítima. Os dois disseram que a relação era consensual, no entanto, o caso configura crime de estupro de vulnerável por a vítima ter menos de 14 anos. O homem também incentivou a adolescente a abortar após ela engravidar dele.

“Nas provas que colhemos ele afirma ter dado chá de canela para ela, mas pelo que percebemos ele deu outro abortivo que ainda não identificamos. A menina foi levada por terceiros para o hospital. Ela correu um risco enorme de vida”, considerou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, a prova do incentivo ao aborto veio por meio de bilhetes encontrados com a vítima e mensagens de telefone celular, além de exames clínicos realizados na menina que  comprovaram a incidência de  crime de aborto provocado com o consentimento da menor.  “As investigações ainda apontam  a prática de pedofilia, haja vista que no celular da vítima foi encontrado  conteúdo pornográfico  transferido do  telefone do suspeito”, informou à Polícia.

O crime foi descoberto pela família da vítima após perceber um comportamento estranho da menina. Ao ser ouvida, ela negou os crimes,  mas os policiais conseguiram provas da relação deles pelas mensagens no celular. Nas investigações, a polícia descobriu que em sua rede social, o suspeito fazia apologia ao crime, incentivando o uso de drogas e ataques contra instituições públicas, principalmente Às policiais.  Ao saber sobre as investigações, no ano passado, ele fugiu para São Paulo.

No entanto, nesta quarta ele retornou a Salinas e foi preso em um campo de futebol. Ele confirmou que mantinha um relacionamento com a criança, mas negou todos os outros crimes. Diante das provas, o suspeito vai responder por pedofília, estupro de vulnerável, participação em aborto e apologia ao crime ele pode pegar mais de 30 anos de prisão.

Fonte: Por Natália Oliveira – O Tempo

Foto: Polícia Civil / Divulgação

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