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Economia

Setor de serviços tomba 7,8% em 2020, a maior queda anual desde 2012

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O setor de serviços foi o mais impactado pela pandemia de covid-19 em 2020. Recuou 7,8% no ano passado, a maior queda anual da série histórica, iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados na quinta-feira, 11 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A produção industrial recuou 4,5% no ano passado, o pior resultado desde 2016. Já o comércio cresceu 1,2%, a menor taxa em 4 anos.

A atividade econômica do setor de serviços é mais dependente do fluxo de pessoas, que foi restringido durante o período de pandemia de covid-19 e confinamento social. A queda no ano superou o recuo de 2016, período de recessão econômica no Brasil, quando os serviços recuaram 5%.

De acordo com o IBGE, 4 das 5 atividades do setor recuaram no ano. Os serviços prestados às famílias caíram 35,6% em 2020 na comparação com 2019. Foram os que mais tiveram influência negativa no índice. Caíram as receitas de restaurantes, hotéis, bufê e outros voltados às famílias.

Outras pressões negativas vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-11,4%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-7,7%). Os serviços de informação e comunicação caíram 1,6%, principalmente diante das perdas de receita nos segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; atividades de exibição cinematográfica; operadoras de TV por satélite; e consultoria em tecnologia da informação.

A única área do setor de serviços que teve resultados positivos em 2020 foi o grupo “outros serviços”, que subiu 6,7%. Foi impulsionado pela alta de receitas de empresas que atuam nos segmentos de corretoras de títulos, valores mobiliários, administração de bolsa e mercados de balcão organizados e outros.

ESTABILIDADE EM DEZEMBRO

O setor de serviços ficou estável (-0,2%) em dezembro de 2020 contra novembro. Interrompeu uma sequência de 6 taxas positivas consecutivas.

Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2019, o setor recuou 3,3%, sua 1ª taxa negativa seguida nessa comparação.

Fonte: Por Hamilton Ferrari –  MSN

Foto: Imagem Ilustrativa Web

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