Uma das datas mais importantes para a história do País, o 7 de setembro lembra o dia da Independência do Brasil, quando o então príncipe regente Dom Pedro oficializou o rompimento do vínculo com Portugal, em 1822. A partir disso, o Brasil deixou de ser uma colônia lusitana e ficou livre, ao menos teoricamente, das interferências políticas da elite portuguesa.
Segundo os registros, foi às margens do riacho do Ipiranga que Dom Pedro gritou a famosa frase Independência ou Morte!, durante uma viagem que fazia pelo Estado de São Paulo.
Apesar de ter sido considerado um herói nacional, a mudança de toda a família real para o Brasil, em 1808, resultou em um grande aumento de impostos e na insatisfação do povo. Além disso, Portugal passava por uma séria crise política e econômica, o que impactava diretamente em sua administração. Após o Dia do Fico, em janeiro de 1822, quando Dom Pedro decidiu em definitivo que permaneceria no Brasil, várias determinações que vinham de Portugal passaram a ter validade apenas com o aval do príncipe regente, decreto conhecido como Cumpra-se.
Em agosto do mesmo ano, Portugal ordenou o retorno de Dom Pedro ao País. A determinação, lida por sua esposa Maria Leopoldina, convenceu a todos da necessidade do rompimento com as terras lusitanas. Por isso, em 2 de setembro, ela assinou uma declaração de independência e mandou que fosse entregue ao marido antes mesmo de que ele retornasse para casa.
O mensageiro chamado Paulo Bregaro, alcançou a comitiva e encontrou Dom Pedro próximo ao Rio Ipiranga. O príncipe, então, teria lido as notícias e dado a ordem para a independência para o Brasil. Mas o processo não foi concluído nesse dia, com o ato. Ele perdurou pelos meses seguintes, com acontecimentos importantes como a Aclamação de Dom Pedro como imperador do Brasil, em 12 de outubro, e sua coroação, em 1º de dezembro.