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Sequestro em Governador Valadares: Bombeiros fazem buscas em ilha no rio Doce

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Militares do Corpo de Bombeiros fazem buscas, na tarde desta terça-feira (27/9), em uma ilha do rio Doce, próximo ao bairro Santa Rita, em Governador Valadares, na região mineira que leva o nome do corpo d’água.

Segundo informações obtidas pelo jornal O Tempo, uma denúncia indicou que um corpo estaria na chamada Ilha do Bidi, e a suspeita é que poderia se tratar de Analice Ramos de Oliveira, de 50 anos, funcionária pública que está desaparecida desde a última sexta-feira(23) após ser sequestrada.

O paradeiro dela segue como um mistério. Para a reportagem, a família da funcionária pública disse que acredita que o crime foi motivado por vingança. Isso porque, o sobrinho da vítima, que era conhecido como “Preto queijeiro”, tinha envolvimento com o crime e teria sido morto por um desentendimento com membros de uma gangue.

No domingo (25), a filha dela, Dieuryslane Ramos Rocha, chegou a negociar com um dos suspeitos. Rocha disse para a reportagem que ele fez exigências e afirmou que a sua mãe está morta. “Eu fui até a casa do sequestrador porque ele prometeu uma negociação. Só que eles falaram comigo que ela está morta”, disse.  O homem teria exigido informações do autor ou do mandante do crime que matou o irmão dele. “Ninguém sabe onde esse cara está”, completou.

Durante a tarde do último domingo, um outro suspeito pelo crime também foi preso. Ele não teve a identidade divulgada pelas autoridades. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado expedido pela Justiça. Cerca de 20 policiais foram mobilizados na ação. No local onde ele foi encontrado, também foram apreendidos aparelhos celulares, quatro passaportes e uma certa quantia em dinheiro, o que, segundo a PCMG, indica a iminência de fuga. Os materiais apreendidos podem auxiliar nas investigações. O homem foi conduzido a Delegacia e entregue ao sistema prisional após ser ouvido.

Na ação, uma mulher, de 32 anos, que seria companheira deste suspeito, chegou a ser conduzida por omissão de cautela para a Delegacia. Ela revelou ser dona de armas e munições que foram apreendidas durante a abordagem. A mulher foi ouvida e depois liberada.

Desde a manhã da última sexta-feira (23), data em quando o crime ocorreu, a PCMG instaurou um procedimento para apurar o ocorrido e tentar localizar a vítima. Equipes estiveram mobilizadas durante o final de semana nos trabalhos de diligências. A investigação deve continuar durante a semana.

O caso

Analici estava a caminho do trabalho, em uma bicicleta, quando foi fechada por um HB20 branco e forçada a entrar no veículo por um homem. O crime ocorreu na avenida Wenceslau Braz, no bairro Santa Rita, e foi registrado por câmeras de segurança.

As imagens mostram que, pelo menos dois homens, participaram do sequestro da funcionária pública. No entanto, um deles estava com um boné e uma máscara de cor branca no rosto, o que dificultou a identificação. Já o outro envolvido estava atrás de uma árvore e, por isso, também não foi possível identificá-lo. No local do crime, a polícia encontrou a bicicleta que era utilizada pela vítima. As imagens auxiliam os trabalhos da Polícia Civil.

Informações

A Polícia Civil orienta que qualquer informação sobre o paradeiro da vítima pode ser repassada, de forma anônima, pelo número 0800 2828 197 ou pelo 197. O contato também pode ser feito com a Polícia Militar pelo número 190.

Fonte: O Tempo

Foto: Google Street View

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