Após a fase probatória, a maioria das companhias concluíram que a produtividade foi mantida e optaram por tornar definitiva a jornada de trabalho de quatro dias. Já os funcionários alegaram menos estresse, e avaliam que o nível de “burnout” (esgotamento) diminuiu consideravelmente.
De acordo com os idealizadores do estudo, o objetivo do projeto é tornar a nova jornada de trabalho o novo padrão do mercado. Durante os testes, também foi feito um acordo entre empresas e funcionários para manter 100% do salário, em troca de um compromisso de entrega de 100% da produção esperada.
Como foi o teste da nova jornada de trabalho no Reino Unido?
Se inscreveram para teste do novo modelo de jornada de trabalho do Reino Unido empresas de grupos de educação, consultoria a bancos, companhias de tecnologia, recursos humanos e também do varejo, que empregam quase três mil trabalhadores.
Durante a fase de testes, algumas companhias adotaram diversas abordagens para a semana de quatro dias, como por exemplo, folga na sexta-feira. Outros optaram por reduzir 80% das horas de trabalho do regime padrão, distribuídas de modo flexível.
Com o resultado, a receita das companhias participantes durante o experimento cresceu em média mais de um terço, em comparação com o mesmo período de 2021. Além disso, a taxa de rotatividade de funcionários e pedidos de demissão caiu consideravelmente.
Segundo a professora Juliet Schor, do Boston College, “os resultados demonstram que essa é uma inovação que funciona para vários tipos de organização”.