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Secretário de saúde de Divinópolis pede que cidades vizinhas façam a sua parte

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Durante entrevista coletiva concedida na última quinta-feira dia 09 de abril, o secretário de saúde da cidade de Divinópolis, Amarildo de Souza, fez um apelo aos prefeitos das cidade do Centro-Oeste. Segundo Amarildo é necessário que as cidades vizinhas façam a sua parte.

Atualmente 54 municípios utilizam os serviços prestados em Divinópolis, e efetivamente, e com o quadro clinico agravado, muitos pacientes acabam sendo levados para os hospitais e unidade da cidade, que é referência saúde na região Centro-Oeste.

Este foi o caso de uma paciente que veio a óbito com suspeita de coronavírus na madrugada de quinta-feira. A idosa, de 82 anos, era moradora de Nova Serrana e foi internada no Hospital São João de Deus em estado grave após ser transferida do Hospital São José.

Diante do quadro preocupante da saúde pública, com a pandemia de coronavírus, o secretário Amarildo de Sousa, fez um alerta para os prefeitos do Centro-Oeste que recentemente flexibilizaram o funcionamento das atividades econômicas de seus municípios.“Essas cidades são usuárias do nosso sistema de saúde. Estamos fazendo o esforço dentro da nossa cidade e eu peço a essas cidades irmãs, vizinhas que façam a sua parte, porque vai faltar leitos para os munícipes de Divinópolis e também para os da região”, afirmou.

Foi ainda informado pelo secretário que atualmente Divinópolis conta com 222 leitos e terá ainda acréscimo de 70, sendo estes 40 no Hospital de Campanha instalado no estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outros 30 no Complexo de Saúde São João de Deus.

Conforme informou secretário, a ocupação dos leitos atualmente ainda está abaixo dos 100%, sendo que medidas mais restritivas podem ser tomadas no município caso haja uma completa lotação dos leitos hospitalares.

O secretário ainda finalizou explicando que os leitos só estão disponíveis devido as medidas adotadas pelo Estado.“Com o esforço do enfrentamento ao coronavírus Estado de Minas Gerais decidiu pela suspensão dos procedimentos eletivos em uma lógica muito acertada. Estamos realizando cirurgias oncológicas e cardíacas apenas. Devido a isso, nós temos essa possibilidade de vagas. Não fosse isso, já estaríamos com o nosso sistema colapsado”.

 

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