“Assim que os números indicarem, teremos a maior urgência em fazer (a volta às aulas). Não quero que alunos fiquem longe das aulas presenciais, que são muito importantes. Apesar das aulas virtuais e do material físico distribuído, sabemos que o ensino carece da presença física”, sustentou, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais.Desde 18 de maio, os alunos das instituições estaduais têm tido aulas remotas, veiculadas pela Rede Minas e pela TV Assembleia. O programa inclui, também, o aplicativo Conexão Escola e apostilas.

Segundo Zema, o Amazonas é o único estado a analisar a possibilidade de retorno às atividades presenciais. Ele ressaltou a preocupação com o tema, mas pregou cautela.

“O retorno às aulas é, talvez, nossa maior preocupação. Sabemos que os alunos, afastados da presença física de seus colegas e professores, acabam não tendo um desempenho tão bom”, disse.

Zema comentou o assunto durante o anúncio do novo Minas Consciente. O plano, que traça diretrizes para a flexibilização das medidas restritivas nos municípios do estado, é dividido em três fases.

Nas cidades que compõem a onda vermelha, podem funcionar apenas serviços essenciais. No estágio intermediário, amarelo, atividades essenciais estão liberadas. O último nível, verde, contempla serviços não essenciais com alto risco de contágio.

As escolas, contudo, não estão em nenhuma das três fases. Elas foram fixadas em uma categoria especial, à parte das demais. O novo plano começa a vigorar em 1° de agosto.

  • Fonte: Estado de Minas