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Roleta humana e rasteira: ‘brincadeiras’ viram moda em escolas e podem até matar

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Tem veiculado nas redes sociais recentemente, relacionado a volta às aulas, duas “brincadeiras” de mau gosto nas escolas  do Brasil chamam a atenção e deixam os pais em alerta.

Os vídeos publicados que circulam nas redes sociais mostram estudantes adolescentes derrubando os outros colegas de costas, com uma rasteira. A “brincadeira”, segundo especialistas, pode causar lesões, desmaios, traumatismos cranianos e levar até mesmo à morte.

A outra “brincadeira”, esta já iniciada em novembro de 2019  voltou a circular agora nas redes sociais. Ela ficou conhecida como “roleta humana”. Nela, a pessoa é girada como uma roleta e bate a cabeça no chão. Uma estudante de 16 anos do Rio Grande do Norte morreu nesse desafio em novembro do ano passado.

Rasteira

Em um dos vídeos mais recentes aparecem estudantes do Colégio Marista de Natal. Nas imagens, duas meninas dão um pulo e incentivam uma colega, que fica no meio, a pular depois. Quando a terceira aluna dá o pulo sozinha, as outras duas que já pularam a derrubam, chutando cada um dos seus pés, dando uma rasteira. A vítima fica sem defesa e cai totalmente de costas. Em todos os vídeos os estudantes que provocam a queda riem bastante.

“Brincadeira” pode matar

Segundo os especialistas a brincadeira não tem nada de engraçado e pode causar lesões muito graves.  No entendimento dos médicos o risco de traumatismo cranioencefálico (TCE) é imenso, pois os participantes caem no solo com choque direto da parte posterior do crânio sem chances de defesa ou reação.

Foi ainda considerado que “durante a queda, a pessoa  perde totalmente o equilíbrio e cai desprotegida  no chão, o que pode provocar traumas crânio-encefálicos, lesões e fraturas na coluna, além de fraturas nos membros inferiores como nas mãos,  punhos e  cotovelos”, explica ortopedista Daniel Oliveira.

Fonte: O tempo

Infográfico: Supernotícias

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