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Retorno dos impostos federais pode aumentar preço da gasolina em até R$ 1 em MG, afirma sindicato

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Presidente do Minaspetro aponta ainda que revendedor de combustíveis e dono de postos não são os culpados

volta da incidência de impostos federais sobre combustíveis no Brasil deverá ter impacto sobre os preços em Minas Gerais. Taxas como o PIS e Cofins, que foram isentas em junho deste ano, podem ser retomadas já em janeiro, com peso importante no bolso dos motoristas.

“A volta dos impostos federais é certa a partir do dia primeiro de janeiro. E essa indecisão acende, na verdade, um sinal de alerta pro mercado. Há dois dias da virada do ano, a gente ainda não consegue mensurar precisamente quando e como vai ser o repasse que será recebido aos postos, que são o último elo de uma complexa cadeia de produção e venda de combustíveis”, pontuou Rafael Macedo, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro).

Na avaliação dele, a previsão é que a gasolina em Minas pode sofrer aumento de até R$ 1, de até R$ 0,50 no etanol e até R$ 0,40 no diesel. “A indecisão do governo sobre estender a isenção ela gera uma falta de previsibilidade enorme não só pros consumidores mas pro empresariado”, completa Macedo.

Ele pede ainda que a comunicação com a população seja mais clara, reforçando que “o revendedor de combustíveis e o dono do posto não são os culpados pela alta”.

“O varejo é um dos seguimentos mais competitivos do país, e historicamente a gente tem visto sendo repassado todos os descontos das recentes mudanças do regramento tributário e da mesma forma vai ser feita com esse repasse dos tributos, sem ficar nenhum tipo de ganho pro posto revendedor”, finaliza.

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