Editorial - Opinião sem medo!
Respeito não se impõe, se conquista!
Antigamente os pais ensinavam seus filhos que deviam respeitar os mais velhos. As crianças deveriam assim tratar com respeito todos os adultos e quanto mais velho, maior deveria ser o respeito para com o próximo.
Essa doutrina era repassada claro, porque os mais velhos, têm mais experiência de vida e por isso são dignos de serem respeitados por aqueles que ainda estão por construir suas histórias.
Fator semelhante também se percebe em sistemas onde se apresenta uma hierarquia. Mesmo que o indivíduo não tenha os mais altos cargos de empresa, quanto maior for o seu tempo de casa, maior é o respeito pelo qual ele deve ser tratado pelos colegas.
O respeito é um fator que normalmente é construído por quem lhe dá o respeito. Há muito tempo ser respeitado, ter seu nome exaltado, ou resguardado pelos próximos era uma questão de honra e valor em qualquer local onde se estabelecesse algum vínculo interpessoal.
Essa introdução caros leitores, tem como objetivo ampliar a nossa perspectiva para podermos refletir melhor, pela falta de respeito que se encontra com o poder legislativo em Nova Serrana. E acreditem, lá tem faltado respeito, simplesmente porque a pessoa que deveria ter os mais sólidos princípios, ou seja o presidente da casa simplesmente não consegue construir essa relação com os demais edis.
Para começar, temos que salientar que, ninguém é respeitado se não for respeitoso com o próximo, e por mais que o presidente da Câmara seja formal na tratativa com os demais, ele vem nestes cinco meses de presidência desrespeitando o poder legislativo e os demais colegas.
De forma autoritária, a Câmara virou mais do que o quintal da casa do presidente, afinal, na casa dele deve ter quem mande acima dele, e no legislativo, também, lá quem tem mandado diretamente nas ações da presidência tem sido o executivo, e sendo assim, não tem como ser respeitado se dentro de sua própria casa você não tem autoridade.
O poder do legislativo foi corrompido e comprometido, e isso ficou claro quando no primeiro mês de gestão o Secretário de Governo retornou ao legislativo para fazer da Câmara um quartinho da prefeitura.
Carro foi mandando, projeto foi enfiado goela abaixo, e para não dizerem que estamos exagerando, projetos tem sido protocolados após o horário de encerramento do expediente da Câmara, claro com ordens do principal funcionário do executivo, o presidente da Câmara de Nova Serrana.
Agora o presidente quer fazer uma boa ação, colocar no legislativo a sede da receita estadual, ação que seria louvável, mas espera… A Câmara não está com problemas financeiros e teve que paralisar os serviços do SAJ? Parece que houve um acerto no gabinete do chefe da cidade e do gerente do legislativo, para que do nada fosse esquecido e mais uma vez, o puxadinho do legislativo fizesse o serviço que não é a ele devido.
Por essa muitas outras ações infelizes, os vereadores, ou parte deles simplesmente não respeitam o presidente, que não tem se mostrado nem um pouco digno deste respeito.
O presidente passa por cima da lei orgânica, atua sobre a ordem do executivo, atropela a opinião dos demais vereadores e toma as dores da gestão, impedindo os demais vereadores de criticarem a administração, e por isso, simplesmente não é respeitado pelos demais vereadores.
Os edis desafiam, batem boca publicamente, e até mesmo abandonam a reunião, e todo mutirão de infelicidades que expõe o despreparo e a lastimável situação política de nossa cidade, ocorre pela falta de personalidade, produtividade e moral, de uma legislatura que se vendeu pelas luzes das “glórias”, dos últimos dias da atual gestão.
Há quem diga que o presidente é um nome forte para aparecer ao lado de Euzebio para a reeleição, contudo se o atual gestor do legislativo não consegue articular e ser respeitado pelos seus colegas vereadores, mesmo sendo um dos mais experientes da Câmara.
Se ele simplesmente deu as costas e traiu seu sangue, quem praticamente o elegeu para esta legislatura, será que ele é digno de respeito para ocupar o cargo de vice-prefeito?
Acreditem, se isso acontecer estamos beirando o risco de ficarmos às mínguas, imaginem, se por algum motivo o prefeito tem que deixar o seu cargo, como seria uma cidade gerida por alguém que não é respeitado dentro de uma instituição com menos de 100 cargos?
O colapso estaria instaurado até mesmo porque, como vamos expor aqui no Popular, por questão de trabalho e produtividade, pouquíssimos edis (o presidente não é bem um deles), se dá o respeito para ser digno de voto nas eleições deste ano.
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