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Relatório aponta que leitos de UTI podem se esgotar em Minas Gerais ainda nesta semana

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A beira de um colapso. Esta é a realidade do sistema de saúde Mineiro que segundo o próprio governador do Estado, seguindo no atual ritmo de ocupação de leitos, e notificações do coronavírus, ainda este mês teremos o “um estrangulamento total no sistema de saúde, apesar de todos os esforços que fizemos”.

Se a situação pelas palavras do governador já parecia grave, ela na realidade pode ser ainda mais drástica, isso porque segundo uma projeção feita pelo corpo técnico do Centro de Operações de Emergência em Saúde, ainda nesta semana podemos ter que lidar com um completo esgotamento dos leitos de UTI da rede pública de Minas Gerais.

De acordo com o estudo que foi publicado no site do projeto estadual Minas Consciente, a total ocupação dos leitos pode acontecer já na próxima quinta-feira, dia 25 de junho, sendo que a projeção estima uma possível necessidade de leitos que supera à quantidade ofertada.

A perspectiva de Romeu Zema no entanto não está errada, isso porque, mesmo com a possível ocupação total dos leitos de UTI nesta semana, as estimativas indicam que nos meses de julho e agosto a situação poderá ser ainda pior uma vez que para estes meses está sendo previsto o pico da pandemia no Estado.

É importante ressaltar que a analise divulgada é uma previsão, sendo essa uma situação hipotética, contudo ela acende o sinal de alerta para todos os município de Minas Gerais”.

Outro ponto grave apontado é justamente relacionado ao atendimento a população, uma vez que o aumento da demanda suposta, reflete não somente na falência da rede pública de leitos, mas também em uma dificuldade para encontrar no mercado, medicamentos anestésicos para procedimentos como intubação.

Pico da Pandemia

Em Minas Gerais o pico da pandemia no dia 14 de julho. Segundo o promotor Luciano Moreira, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Saúde do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o principal temor é quanto a falta de leitos para suprir a demanda mineira, o que poderia levar Minas a vivenciar um cenário semelhante ao presenciado na Itália.

“O que está acontecendo agora é que com a flexibilização, e principalmente com a atitude de relaxamento da população, o pico da curva está sendo antecipado. Nós reconhecemos os esforços dos gestores municipais e estaduais, mas é impossível ter um leito de UTI para cada pessoa. O problema é que estamos caminhando para uma explosão de casos que pode vir a superar a capacidade assistencial. Nós podemos acabar entrando naqueles dilemas vividos pela Itália de termos que escolher entre quem vive e quem morre, quem vai ter acesso a um leito de UTI, quem não. É muito sério, as pessoas precisam se conscientizar, precisamos do distanciamento social para achatar a curva de modo que a demanda por leitos não sobreponha a nossa capacidade”, alerta.

O Promotor ainda seguiu ponderando: “eu não quero ser alarmista, mas precisamos de uma conscientização do Estado, dos municípios, da área econômica e da população. Este é um momento sério. Não está determinado que haverá falta de leitos, mas existe um risco muito grande de faltar. Os municípios devem seguir a legislação estadual, cumprindo a Deliberação 17 do Comitê Extraordinário COVID-19 ou aderindo ao Minas Consciente. O Estado, por sua vez, precisa indicar claramente que só devem funcionar os serviços essenciais. As pessoas estão relaxadas, comparecendo a espaços públicos sem máscaras, não pode acontecer”, declara.

 

Fonte: Com informações do O Tempo

Foto: Imagem Ilustrativa Web –  Exame

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