Conecte-se Conosco

Editorial - Opinião sem medo!

Quem tem mais conhecimento tem mais poder!

Publicado

em

Muitos acreditavam que durante 2019 teríamos dias mais brandos quando tratamos a relação entre Câmara e Executivo municipal. Talvez esse pensamento seja pelo fato de que nos últimos meses o presidente da Câmara tem adotado uma postura mais contida do que em outrora.

Porém parece que os que defendiam essa realidade estão equivocados, afinal o presidente tem gritado menos, não tem batido na mesa, mas efetivamente tem declarado guerra racional ao executivo da cidade.

Nesta edição, por exemplo, Osmar Santos trouxe palavras duras contra o prefeito Euzebio Lago. Para começar declarou e tornou  público sua intenção sobre uma guerra judicial que será travada entre as procuradorias da Câmara e da Prefeitura.

Em seguida chegou a afirmar que o prefeito está fazendo covardia com moradores de Nova Serrana e para finalizar com chave de ouro, ou o soco no queixo, indicou que a situação no José Silva de Almeida não está se prolongando quanto a resolução por interesses pessoais do prefeito e do procurador adjunto.

É claro que as ponderações e posicionamento por parte de Osmar, são embasadas em um projeto político, que vai também para além desta legislatura, e porque não é expandido para outros vereadores, para ex-prefeitos, para empresários e pessoas que tem interesse direto na cidade.

Não sendo imprudentes ou injustos é importante também ressaltar que pelos lados da prefeitura as coisas também não se divergem muito, afinal o prefeito quer, ou pelo menos manifesta o interesse de se ter uma casa em ordem para buscar uma reeleição em 2020.

A questão é que a guerra que será traçada está cada vez mais transcendendo o campo político e alcançando o terceiro poder, ou seja, pelo andamento das coisas a guerra será judicializada e nesse sentido veremos a competência de ambos os órgãos e dos gestores políticos sendo colocada à prova.

Se a guerra vai parar na justiça, o que podemos afirmar é que a exemplo dos trâmites políticos, o saber é a grande arma, é o diferencial, é o elemento que vence a guerra.

Bené Viana afirma que “tem poder quem tem conhecimento, tem mais poder ainda, quem faz uso dele”. No meio da legalidade e moralidade política, ter informações privilegiadas é ter uma ferramenta que pode decidir um embate.

Em meio à guerra formada por pareceres e entendimento saber manusear a lei é um fator que literalmente pode virar a mesa em um imbróglio legal que trará consequências para todos os moradores desta cidade.

Não sabemos se as consequências serão positivas ou negativas, sabemos apenas que nos bastidores, as partes já têm buscado se municiar de informações e constatações que poderão ser utilizadas em meio a essa batalha.

Na Câmara, por exemplo uma nova CPI já foi confirmada pelo presidente, e apesar desta CPI ser o tema de matérias que vem por ai e claro editoriais que não podem se omitir, o que se percebe é que, os socos na mesa não estão acontecendo, as palavras são ditas com voz branda, mas as estratégias para essa guerra são tão intensas quanto nunca.

Serão recursos, profissionais, horas de trabalho envoltas nessa batalha, o que nos resta saber agora é se toda essa luta que vem se desenhando a cerca de dois anos pelos migrantes que estão à frente da cidade acontecerá somente pelo bem da população ou se não existe por detrás do jogo político, a vaidade, o poder, ou motivos obscuros a serem revelados.

Um pensamento judaico indica que o “conhecimento é uma pequena luz que ilumina a escuridão”, assim sendo, todo obscuro de nosso entendimento sobre o que torna a batalha entre executivo e legislativo tão acirrada nesta gestão será revelado assim que a luz do conhecimento se tornar pública e os trâmites dessa batalha forem revelados com o desfecho de quem foi o grande vencedor dessa guerra de braços entre os dois poderes.

Continue Lendo
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Publicidade

Política

Publicidade