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Quase 60% dos pequenos negócios mineiros que buscaram crédito tiveram o recurso aprovado

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Pesquisa do Sebrae aponta ainda que a maior parte (34%) dos entrevistados em Minas Gerais estão em dia com suas dívidas

Dos 45% dos pequenos negócios mineiros que solicitaram empréstimo bancário, mais da metade (59%) tiveram uma resposta positiva das instituições financeiras. É o que mostra a 13ª edição da Pesquisa ‘Impactos do Coronavírus nos Pequenos Negócios’, feita pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com 553 donos de micro e pequenas empresas (MPE) e microempreendedores individuais (MEI) em Minas Gerais, entre os dias 25 de novembro a 1º de dezembro de 2021.

De acordo com o estudo, Minas Gerais e Distrito Federal tiveram o mesmo percentual (45%) de donos de pequenos negócios que buscaram crédito durante a pandemia. “Os dois estados ficaram na 4ª posição entre os entrevistados que menos procuraram ajuda financeira, atrás apenas do Acre (26% dos entrevistados), Roraima (27%) e Sergipe (37%)”, explica a analista do Sebrae Minas Bárbara Alves.

Dos entrevistados mineiros que procuraram por crédito bancário, 59% tiveram o pedido aceito, 39% o recurso foi negado e 3% ainda estão aguardando resposta das instituições financeiras. “Mesmo com a ampliação do acesso a crédito que temos visto de um ano para cá, os donos de pequenos negócios ainda encontram muita dificuldade para tomar empréstimos, por isso, é tão importante o desenvolvimento de políticas públicas que facilitem o uso de garantias, como é o caso do Pronampe”, justifica Bárbara.

Já em relação a situação financeira das empresas pesquisadas no estado, 34% disseram estar em dia com as dívidas e/ou empréstimos, porém, 26% assumiram estar com os débitos em atraso.

O levantamento também apontou que 38% dos entrevistados afirmaram que a dívida com empréstimos e financiamentos corresponde a menos de 30% dos custos mensais da empresa, outros 36% dizem que esse comprometimento chega entre 30% até 50% das despesas do mês. “Temos que lembrar que mais da metade (65%) dos pequenos negócios mineiros que participaram do estudo ainda registram queda no faturamento. Esse aperto torna ainda mais relevante a necessidade de uma boa organização financeira para equilibrar as contas”, alerta a analista do Sebrae Minas.

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