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Cruzeiro registra criação da Sociedade Anônima do Futebol e se torna clube-empresa

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O Cruzeiro se tornou clube-empresa na tarde desta segunda-feira (29). O presidente Sérgio Santos Rodrigues confirmou o ocorrido por meio de comunicado divulgado à imprensa. A Raposa é a primeira a se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Brasil. As informações são do Super.FC

“Entre os grandes desafios que tínhamos pela frente, um dos maiores era tornar o Cruzeiro um clube empresa. Foi um longo trabalho, desde o primeiro dia da gestão, com dezenas de encontros e reuniões, muitas delas no Senado e na Câmara dos Deputados”, escreveu o dirigente.

“Hoje (29), esse desejo se tornou realidade e apresentamos para registro a primeira Sociedade Anônima do Futebol do Brasil. E essa nova realidade nos permitirá reerguer o Clube com mais solidez”, acrescentou.

O mandatário cruzeirense ainda agradeceu aos parceiros do clube no projeto. Ele enaltece as empresas  Alvarez & Marsal, Ernst & Young e Volpini & Batista.

“Agradeço muito a todos os envolvidos, entre Alvarez & Marsal, Ernst & Young, Volpini & Batista e todos os que foram decisivos para que SAF do Cruzeiro saia do papel. E repito o que já disse algumas vezes, publicamente: nosso trabalho é para deixar o Cruzeiro sólido e equilibrado para nossos filhos e netos. Seguimos firmes nesse propósito”, completou Sérgio Rodrigues.

O Cruzeiro prevê uma arrecadação de R$ 500 milhões logo nos primeiros meses da transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

Sobre a SAF Cruzeiro e a mudança do percentual das ações

Da minuta aprovada pelo Conselho Deliberativo no mês de agosto, estipula se a ‘Asseociação Cruzeiro’ como detentora de 100% do capital social da SAF Cruzeiro. Destas ações, 49% poderão ser vendidas a um ou potenciais investidores. Todavia, as empresas que vêm prospectando o valor de venda do Cruzeiro querem que este percentual seja aumentado, facilitando as negociações. A busca é para que este ‘dono’ seja o acionista majoritário da SAF Cruzeiro. Para tanto, é necessário uma mudança no estatuto do clube celeste que passa pelos conselheiros do clube, promovendo, inclusive, uma reunião extraordinária para tal modificação.

Como empresa, o detentor das ações do Cruzeiro, seja um ou vários, passará a ter direito a um voto nas assembleias, participação nos lucros e também no acervo remanescente da companhia. Quem já pariticipa de uma outra SAF no Brasil, seja direta ou indiretamente, não pode estar na SAF Cruzeiro.

O clube-empresa terá uma diretoria formada por no mínimo quator membros, um CEO, um diretor financeiro, um diretor de futebol e um diretor de futebol, estes com mandatos de três anos. Um conselho de administração ainda será formado por no máximo cinco membros, que vão trabalhar em conjunto com a diretoria formada. Eles vão deliberar sobre a eleição dos membros da diretoria, aprovação de contratos, aquisições e vendas de ativos, aprovações de empréstimos ou financiamentos superiores a R$ 500 mil, celebração de contratos também em valores superiores a meio milhão de reais, e pela escolha de auditores independentes para prestação de serviços.

O Cruzeiro pode mudar de nome, cores, hino e escudo? 

Dentro do documento da SAF há um tema que o torcedor do Cruzeiro se pergunta agora com a possibilidade de um investidor ter uma fatia maior da administração, que é da possibilidasde da mudança de nome, alcunha ou escudo do clube.

Todavia, o documento é claro ao apontar que enquanto o Cruzeiro for titular de ações ordinárias, em qualquer quantidade, o clube terá direito a voto em deliberações como as que preocupam a torcida, dentre elas: ‘alteração da denominação social da Companhia; modificação dos signos identificativos da equipe de futebol profissional explorada pela Companhia, incluindo, símbolo, brasão, marca, alcunha, hino e cores’.

Todavia, o documento é claro e ressalta que as cores, o símbolo, a sede e o nome do clube serão preservados. O Cruzeiro permanecerá com seus imóveis, incluindo os CTs, que poderão ser alugados, arrendados e cedidos para os investidores que passarão a administrar o futebol.

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