Saúde
Prefeitura de Bom Despacho descarta caso de sarampo
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na tarde da última segunda-feira, dia 14 de outubro, que o caso de suspeita de sarampo em Bom Despacho foi descartado.
Conforme divulgado uma criança havia apresentado sintomas da doença, foi realizado exames que foram encaminhados a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), e na última segunda-feira foi informado pela prefeitura a constatação de que a criança não estava doente.
Segundo o setor de comunicação do executivo de Bom Despacho, os sintomas apresentados foram apenas uma reação da vacina contra sarampo que foi ministrada na criança anteriormente.
Ainda segundo a prefeitura de Bom Despacho, mesmo antes de confirmada se a suspeita era verdadeira ou não, a Secretaria de Saúde tomou medidas de segurança, realizou exames de laboratório e encaminhou para a Funed em Belo Horizonte.
Além disso, foi feita campanha de vacinação em agosto. Todas as 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm vacinas disponíveis.
Em setembro, duas UBS ficaram abertas aos sábados para imunizar a população. Nas últimas semanas, servidores também foram às escolas e vacinaram 271 crianças que ainda não tinham sido imunizadas.
O setor de comunicação ressalta ainda que a cidade também está realizando uma campanha pesada nos meios de comunicação da Prefeitura, escolas e salas de espera das UBS desde agosto, sendo promovidas várias entrevistas de alertas nas rádios da cidade e nos meios de comunicação da região.
Sarampo
O sarampo mata e pais de crianças com idades entre 6 e 11 meses devem se vacinar seus filhos.
Pessoas com idades entre 1 até 29 anos devem tomar duas doses para ficarem imunes pelo resto da vida. Entre 30 e 49 anos, basta uma dose. O cidadão deve levar o cartão de vacina.
O sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada por um Morbilivirus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias, mas a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.
A doença é potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.
Os principais sintomas são;:Manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular eritematoso), que começam no rosto e progridem em direção aos pés; Febre; Tosse; Mal-estar; Conjuntivite; Coriza; Perda do apetite; Manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik); Otite; Pneumonia; Encefalite.
Por ser uma doença autolimitada, o tratamento é sintomático, isto é, visa ao alívio dos sintomas.
Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade. O paciente deve também: Fazer repouso; Ingerir bastante líquido; Comer alimentos leves; Limpar os olhos com água morna; Tomar antitérmicos para baixar a febre quando ela causa muito mal-estar.
Vacina contra o sarampo
A vacina antissarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses: a primeira a partir do 12º mês de vida da criança e a segunda, entre os 15 e 24 meses, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm).
Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina. Lembre-se: gestantes não podem tomar essa vacina.
Fique atento
Não se descuide do programa de vacinação de seus filhos. A vacina é a melhor forma de evitar a doença, que pode ser grave, especialmente se o paciente estiver debilitado.
Procure saber o estado de saúde de crianças que convivem com seus filhos e avise escolas e outras pessoas do entorno. O sarampo é uma doença altamente contagiosa e de caráter epidêmico, é necessário alertar a comunidade para que sejam tomadas medidas de prevenção.
Não deixe de procurar atendimento médico se aparecerem manchas avermelhadas na pele de sua criança, mesmo que ela tenha sido vacinada.
Investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação.