“Nós acompanhamos a pauta da ALMG na última quinta (29), passamos o dia lá, sem que isso fosse resolvido. É por isso que vamos realizar uma paralisação total da rede de ensino estadual de Minas Gerais para pressionar o Governo para colocar em votação o PL e aprová-lo”, afirma a coordenadora geral do Sind-UTE, Denise Romano.

Segundo ela, o reajuste é devido desde janeiro e, por isso, os servidores pedem urgência na aprovação. “No Estado, são mais de 30 mil auxiliares de serviço de educação básica recebendo menos que o salário mínimo. Esse reajuste precisa sair antes do recesso parlamentar. Também estamos pedindo que o retroativo seja pago em uma única parcela, afinal, estamos esperando desde janeiro”, continua Romano.

Caso o reajuste de 12,84% seja aprovado, o salário inicial dos professores do Estado de Minas Gerais seria de R$ 2.652,29 – hoje, é de R$ 2.350,49. Já o piso salarial nacional é de R$ 4.420,55. De acordo com o governo Zema, o Estado paga o piso, mas proporcional, já que a carga horária estadual é de 24 horas semanais, não 40. Os R$ 2.652,29 estariam acima do piso estadual, que, segundo a proporcionalidade, seria de R$ 2.652,22 – sete centavos a menos.